Equipa de Paulo Gonçalves abandona Dakar, “em profundo luto”

Lesões “graves na cabeça, pescoço e coluna” terão sido a causa da morte do motard português.

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A Hero, equipa de Paulo Gonçalves, anunciou esta segunda-feira que vai retirar-se do Rali Dakar, por os seus elementos estarem em “profundo luto” pela morte “trágica” do piloto português no domingo, na sequência de uma queda na sétima etapa.

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A Hero, equipa de Paulo Gonçalves, anunciou esta segunda-feira que vai retirar-se do Rali Dakar, por os seus elementos estarem em “profundo luto” pela morte “trágica” do piloto português no domingo, na sequência de uma queda na sétima etapa.

“Toda a equipa Hero está em profundo luto após a morte trágica do nosso piloto Paulo Gonçalves no domingo. Com um imenso respeito pelo nosso falecido colega, a Hero não vai continuar a sua participação no Rali Dakar de 2020”, pode ler-se numa publicação na conta da marca indiana na rede social Twitter.

O piloto Paulo Gonçalves faleceu este domingo, aos 40 anos, na sequência de uma queda na sétima etapa da 42.ª edição do Dakar, naquela que era a sua 13.ª participação.

Lesões “graves na cabeça, pescoço e coluna" terão sido a causa da morte do ‘motard’, adiantou esta segunda-feira fonte da equipa à agência Lusa.

A mesma fonte da equipa Hero explicou que, neste momento, estão a ser “tratados todos os trâmites burocráticos necessários” para a libertação do corpo, algo que “deverá acontecer ainda hoje”.

Espera-se que a trasladação dos restos mortais do piloto aconteça, “na melhor das hipóteses”, na terça-feira.

Segundo explicou a organização e foi possível ver nas imagens difundidas pelas televisões, o local onde Paulo Gonçalves morreu era uma reta em que os pilotos seguiam “a alta velocidade”, e em que, segundo o piloto australiano Toby Price (KTM), o primeiro a socorrê-lo, havia “uma lomba”.

O piloto português foi encontrado “inconsciente e em paragem cardio-respiratória”. O óbito foi declarado já no hospital de Layla.