Taça Davis fica sem França e EUA

Segunda vitória de João Domingues no Maia Open.

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A França ficou pelo caminho na Taça Davis Reuters/SUSANA VERA

A primeira edição das Davis Cup Finals não será memorável para a França e EUA. Neste novo formato do Grupo Mundial, que se estreia esta semana em Madrid, as duas selecções foram eliminadas na fase de grupos e não atingiram os quartos-de-final que já começaram a ser disputados.

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A primeira edição das Davis Cup Finals não será memorável para a França e EUA. Neste novo formato do Grupo Mundial, que se estreia esta semana em Madrid, as duas selecções foram eliminadas na fase de grupos e não atingiram os quartos-de-final que já começaram a ser disputados.

No confronto em que se jogava o primeiro lugar do Grupo A, os sérvios começaram melhor, com Filip Krajinovic a vencer Jo-Wilfred Tsonga, por 7-5, 7-6 (7/5). A seguir, Novak Djokovic garantiu a vitória ao somar o segundo ponto, às custas de Benoit Paire, a quem derrotou com um duplo 6-3.

Na sexta-feira, a Sérvia vai decidir um lugar nas meias-finais com a Rússia, apurada do Grupo B como um dos melhores segundos classificados – 8-6 em sets –, tal como a Argentina, segunda classificada no Grupo C, indo defrontar a Espanha.

Noutro embate decisivo para o Grupo E, a Grã-Bretanha superou o Cazaquistão. Com Andy Murray a recuperar do esforço da véspera, foi Kyle Edmund a defrontar e vencer Mikhail Kukushkin, por 6-3, 6-3. Depois, o actual número um britânico Dan Evans foi derrotado por Alexander Bublik: 5-7, 6-4 e 6-1. E foi a dupla formada pelo “especialista” Jamie Murray e o estreante na Taça Davis, Neal Skupski, que decidiram a contenda, ao bater Bublik e Kukushkin, por 6-1, 6-4. Nos “quartos”, os britânicos enfrentam a Alemanha.

Eliminados foram igualmente os EUA, apesar de, na última jornada, terem derrotado a Itália, por 2-1, com o ponto decisivo a ser conquistado pela dupla Sam Querrey/Jack Sock, que venceu Simone Bolelli/Fabio Fognini, por 6-7, 7-6 e 6-4, num encontro que terminou às 4h04 de quinta-feira – o segundo final mais tardio na história do ténis.

O Grupo F foi ganho pelo Canadá que, no primeiro quarto-de-final, defrontava a Austrália, pela noite de quinta-feira dentro. Os australianos seguiram em frente após vencer a Bélgica, com Nick Kyrgios a bater Steve Darcis, por 6-2, 7-6 (11/9), e Alex De Minaur a derrotar David Goffin, por 6-0, 7-6 (7/4).

Por cá, João Domingues (192.º) é o único sobrevivente português no quadro de singulares do Maia Open, depois de ultrapassar o alemão Daniel Masur (257.º), por 7-6 (7/3), 6-2. Nos quartos-de-final (nesta sexta-feira, às 13 horas), o 14.º cabeça de série luso vai defrontar o italiano Andrea Vavassori (398.º).

Pedro Sousa (146.º) foi eliminado pelo italiano Riccardo Bonadio (422.º), em três sets (4-6, 6-2 e 7-5), depois de ter desperdiçado uma vantagem de 40-15 no derradeiro jogo do duelo de duas horas e meia. Na noite de quarta-feira, num encontro que esteve suspenso devido a uma quebra de energia, Nuno Borges (616.º) cedeu a o húngaro Attila Balazs (137.º), por 7-6 (7/0), 6-4.