Liga Diamante 2020 sem 200 metros e triplo salto

Entre as principais exclusões, destaque para o triplo salto, cuja saída retira da Liga Diamante atletas portugueses como Patrícia Mamona, Nélson Évora e Pablo Pichardo.

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Pichardo em acção na Liga Diamante Reuters/DAVID KLEIN

Oito disciplinas foram excluídas do programa da Liga Diamante para 2020. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, com a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) a garantir a redução para apenas 24 provas – 12 masculinas e 12 femininas –, com o objectivo de ter toda a competição numa janela televisiva de 90 minutos.

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Oito disciplinas foram excluídas do programa da Liga Diamante para 2020. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, com a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) a garantir a redução para apenas 24 provas – 12 masculinas e 12 femininas –, com o objectivo de ter toda a competição numa janela televisiva de 90 minutos.

Entre as principais exclusões, destaque para os 200 metros e, sobretudo, para o triplo salto, cuja saída retira da Liga Diamante atletas portugueses como Patrícia Mamona, Nélson Évora e Pablo Pichardo. Também o lançamento do disco e os 3000 metros obstáculos não estarão no programa do próximo ano.

A decisão foi tomada com base em inquéritos feitos pela IAAF, que concluiu, por um lado, que os 200 metros eram uma sobrecarga face à existência dos 100 metros, e, por outro, que o triplo salto, o disco e os 3000 metros obstáculos são disciplinas pouco populares. Todas estas disciplinas estarão, esporadicamente, em alguns meetings da Liga Diamante, mas nenhuma estará na final da competição.

Apesar de “compreender a frustração dos atletas destas disciplinas”, a IAAF garante que o objectivo é “criar um evento mais dinâmico, rápido e excitante”. “Uma Liga que as televisões quererão transmitir e a que os adeptos quererão assistir”.