Galp avisa que transição energética tem de ser “socialmente justa”

Petrolífera portuguesa alerta para efeitos económicos de electrificar a economia para cumprir as metas de descarbonização assumidas pelo Governo. A empresa continua a assentar a rentabilidade na exploração e produção de petróleo, embora preveja o aumento do peso do gás natural no negócio e algum investimento em renováveis.

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A Galp é liderada por Carlos Gomes da Silva e está cotada em bolsa desde 2006 Nuno Ferreira Santos

Num momento em que vários países declararam o estado de emergência climática e cresce o tom de crítica à indústria petrolífera, a Galp acredita que o consumo global de petróleo continuará a crescer nas próximas duas décadas e a garantir mercado e rentabilidade às dezenas de projectos de exploração e produção que tem em curso no Brasil e em África. 

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Num momento em que vários países declararam o estado de emergência climática e cresce o tom de crítica à indústria petrolífera, a Galp acredita que o consumo global de petróleo continuará a crescer nas próximas duas décadas e a garantir mercado e rentabilidade às dezenas de projectos de exploração e produção que tem em curso no Brasil e em África.