Gondomar tem de devolver parte do cemitério sem corpos. “Não é exequível”, diz autarca

Tribunal diz que município tem de devolver terreno tal como estava, “dele removendo tudo o que for de sua pertença”, mas presidente da câmara garante que o cemitério se vai manter e que a sentença “não é exequível”

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A Câmara de Gondomar foi condenada, em sentença já transitada em julgado, a devolver aos legítimos proprietários parte do terreno em que funciona o cemitério n.º 2 de Rio Tinto, no estado em que estava antes da construção do espaço e “dele removendo tudo o que for de sua pertença”. O presidente da autarquia, Marco Martins, diz que está disponível para resolver a questão, mas não através da mudança do cemitério. “A nossa principal preocupação é evitar alarme social e garantir que não vai haver alterações no cemitério”, diz.

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A Câmara de Gondomar foi condenada, em sentença já transitada em julgado, a devolver aos legítimos proprietários parte do terreno em que funciona o cemitério n.º 2 de Rio Tinto, no estado em que estava antes da construção do espaço e “dele removendo tudo o que for de sua pertença”. O presidente da autarquia, Marco Martins, diz que está disponível para resolver a questão, mas não através da mudança do cemitério. “A nossa principal preocupação é evitar alarme social e garantir que não vai haver alterações no cemitério”, diz.