Inventar uma casa de emergência para vítimas de violência doméstica LGBTI

A Casa Arco-íris, em Matosinhos, abriu há pouco mais de um ano. Muitas das pessoas que por ali passam precisam de mais tempo do que o previsto. Antes de serem vítimas de companheiros ou companheiras, foram vítimas de familiares e ou de colegas de escola.

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Neuza Paulo Pimenta

Estão três mulheres trans num quarto e uma mulher lésbica no outro. A qualquer momento, pode entrar um homem gay ou trans ou intersexo e ocupar uma das camas do terceiro quarto. Chama-se Casa Arco-íris. Não acolhe só mulheres, nem só homens vítimas de violência doméstica. Acolhe pessoas – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo (LGBTI). É única em Portugal.