“Temos de caminhar para a promoção de habitação pública acessível”

Vereador da habitação e reabilitação em Barcelona, Josep Montaner introduziu várias limitações aos investidores privados para impedir o aumento da gentrificação que assolou a cidade. E avançou com projectos de habitação colaborativa para dar resposta às necessidades da classe média baixa.

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Doutorado em arquitectura pela Escola de Arquitectura de Barcelona, Josep Maria Montaner é um académico com mais de 30 livros publicados sobre arquitectura e urbanismo, mas ganhou particular visibilidade pública quando assumiu o pelouro da habitação e reabilitação da Ayuntamiento (câmara municipal) de Barcelona. Foi ele que impediu que a resposta aos inacessíveis preços por metro quadrado na cidade passasse pela construção de “casas-cápsula”, como as que já existem em Hong Kong, de 40 metros quadrados. E foi ele quem avisou os fundos de investimento que teriam “deixar retorno à sociedade”, que impôs que 30% da área reabilitada fosse colocada no mercado a preços acessíveis, e que avançou com projectos de habitação colaborativa (co-housing). Vai estar esta terça-feira no Porto numa mesa redonda organizada pela Fundação Friedrich Ebert, o Goethe-Institut Portugal, o Programa Habitar Porto e o grupo de investigação Morfologias e Dinâmicas do Território (CEAUFAUP),  para apresentar e defender o co-housing como uma das soluções para a crise habitacional em Portugal.

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Doutorado em arquitectura pela Escola de Arquitectura de Barcelona, Josep Maria Montaner é um académico com mais de 30 livros publicados sobre arquitectura e urbanismo, mas ganhou particular visibilidade pública quando assumiu o pelouro da habitação e reabilitação da Ayuntamiento (câmara municipal) de Barcelona. Foi ele que impediu que a resposta aos inacessíveis preços por metro quadrado na cidade passasse pela construção de “casas-cápsula”, como as que já existem em Hong Kong, de 40 metros quadrados. E foi ele quem avisou os fundos de investimento que teriam “deixar retorno à sociedade”, que impôs que 30% da área reabilitada fosse colocada no mercado a preços acessíveis, e que avançou com projectos de habitação colaborativa (co-housing). Vai estar esta terça-feira no Porto numa mesa redonda organizada pela Fundação Friedrich Ebert, o Goethe-Institut Portugal, o Programa Habitar Porto e o grupo de investigação Morfologias e Dinâmicas do Território (CEAUFAUP),  para apresentar e defender o co-housing como uma das soluções para a crise habitacional em Portugal.