Director da PJ alertado para suspeitas de farsa logo no dia do achamento de Tancos

Coronel que dirigia investigação criminal da GNR confidenciou por duas vezes a responsáveis pela investigação que os seus subordinados responsáveis pela descoberta do material só podiam estar a mentir. Também foi constituído arguido.

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LUSA/Manuel Almeida

É dado como ponto assente por toda a gente que a investigação do Ministério Público ao achamento do material bélico roubado em Tancos teve origem numa carta anónima enviada à procuradora-geral da República menos de uma semana depois de a Policia Judiciária Militar (PJM) ter ido buscar o armamento a um terreno na Chamusca. Antes disso, porém, no próprio dia do reaparecimento, houve um coronel da GNR que alertou um responsável da Judiciária, o hoje director nacional desta policia, Luís Neves, para a falta de credibilidade da versão oficial dos acontecimentos. O coronel dirigia a investigação criminal da GNR e é hoje arguido no processo.

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É dado como ponto assente por toda a gente que a investigação do Ministério Público ao achamento do material bélico roubado em Tancos teve origem numa carta anónima enviada à procuradora-geral da República menos de uma semana depois de a Policia Judiciária Militar (PJM) ter ido buscar o armamento a um terreno na Chamusca. Antes disso, porém, no próprio dia do reaparecimento, houve um coronel da GNR que alertou um responsável da Judiciária, o hoje director nacional desta policia, Luís Neves, para a falta de credibilidade da versão oficial dos acontecimentos. O coronel dirigia a investigação criminal da GNR e é hoje arguido no processo.