Seferovic, de crucificado a salvador do Benfica

Os campeões nacionais derrotaram o Moreirense graças a um golo nos descontos do avançado suíço.

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O goleador da Liga da época passada tinha apenas um remate certeiro após cinco jogos disputados na edição deste ano do campeonato. Uma “seca” de golos que originou críticas e que até levou Seferovic a mandar calar quem o acusava de falta de pontaria em pleno Estádio da Luz. Neste sábado, em Moreira de Cónegos, o suíço saiu da cruz em que o pregaram para salvar o Benfica, já em período de descontos, marcando o seu segundo golo na Liga e dando três difíceis pontos aos campeões nacionais contra o Moreirense, no triunfo por 2-1.

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O goleador da Liga da época passada tinha apenas um remate certeiro após cinco jogos disputados na edição deste ano do campeonato. Uma “seca” de golos que originou críticas e que até levou Seferovic a mandar calar quem o acusava de falta de pontaria em pleno Estádio da Luz. Neste sábado, em Moreira de Cónegos, o suíço saiu da cruz em que o pregaram para salvar o Benfica, já em período de descontos, marcando o seu segundo golo na Liga e dando três difíceis pontos aos campeões nacionais contra o Moreirense, no triunfo por 2-1.

Seferovic teve, praticamente em cima do apito final, o prémio para um jogo em que foi sempre um dos mais esforçados da equipa. Contrastando com um apagado Raúl de Tomás, seu colega na frente de ataque do Benfica, o helvético correu, tentou e, mesmo no final, conseguiu o golo.

Antes, os “encarnados” tinham proporcionado um jogo de mau nível, em que, durante os primeiros 45 minutos jogaram de forma lenta e previsível. Bruno Lage retomou o “onze” mais tradicional dos benfiquistas, depois das alterações orquestradas para a Liga dos Campeões, mas este regresso à “normalidade” foi sombrio. Com Pizzi “escondido” na direita e Taarabt sem ser capaz de desequilibrar pelo centro do terreno, a bola não chegava aos avançados do Benfica.

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Do outro lado estava um Moreirense que se fechou bem e a pensar no contra-ataque e cuja tarefa foi facilitada pela lentidão de processos dos “encarnados”.

Durante toda a primeira parte, apenas uma vez o Benfica criou perigo, num lance em que a bola sobrevoou a defesa do Moreirense e foi ter aos pés de Rafa, que serviu Seferovic, que assistiu Pizzi. Só que o goleador das “águias” esta época atirou ao lado.

Na segunda parte, foi o Moreirense, tal como tinha sucedido no primeiro tempo, a entrar com velocidade e intensidade em campo. E esta atitude rendeu um golo, com Luther a surgir nas costas da defesa benfiquista após um cruzamento largo, logo aos 48’.

O Benfica demorou a reagir. Sem capacidade de furar a defesa do Moreirense, os campeões nacionais jogavam mal e podiam mesmo ter sofrido o segundo golo se Nenê tivesse acertado um pontapé acrobático.

Lage foi arriscando nas substituições, mas o golo do empate revela bem como ele surgiu de um acaso. Cruzamento do defesa central Rúben Dias e golo de cabeça do pequeno Rafa, após um ressalto.

A cinco minutos dos 90’ o Benfica, finalmente acelerou e foi Seferovic, o crucificado, a salvar o clube da Luz.