Miramar e Quinta do Peru campeões nacionais de clubes
Miramar vence pelo segundo ano seguido, Quinta do Peru ganha pela primeira vez desde 2013
Miramar perdeu os dois ‘matches’ de pares em ‘foursomes’ da manhã para Vilamoura, mas deu a volta da parte da tarde vencendo as cinco partidas de singulares. Foi o seu quinto triunfo na competição de homens, que atribui a Taça Visconde Pereira Machado.
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Miramar perdeu os dois ‘matches’ de pares em ‘foursomes’ da manhã para Vilamoura, mas deu a volta da parte da tarde vencendo as cinco partidas de singulares. Foi o seu quinto triunfo na competição de homens, que atribui a Taça Visconde Pereira Machado.
Os bicampeões de Miramar, com Sérgio Ribeiro como capitão e treinador, alinharam com Daniel Rodrigues, João Maria Pontes, Pedro Silva, Pedro Neves, Diogo Mealha, Alberto Costa Marques e João Iglésias.
A equipa de Miramar com a Taça Visconde Pereira Machado
Vilamoura, vice-campeão nacional de homens pelo segundo ano seguido, treinado por Joaquim Sequeira, evoluiu com Luca Lopes, Romeu Gonçalves, Alexandre Castelo, Jamie Mann, André Sancho, Tomas Mician e Bruno Vicente.
O Oporto GC venceu o CG Belas, por 4-1, no encontro para atribuição do terceiro lugar. Na restante classificação do Flight A, que englobou as oito primeiras equipas da fase de ‘stroke play’, a Quinta do Peru foi 5.ª, a Aroeira 6.ª, o Santo da Serra 7.º e o Lisbon SC 8.º.
Na final do Flight B, o Paredes GC derrotou o CG Estoril terminando assim no 9.º lugar.
Na prova de senhoras, que atribui a Taça Nini Guedes de Queiroz, também a Quinta do Peru perdeu o encontro de pares em foursomes, mas recuperou vencendo os dois ‘singles’, para o resultado final favorável de 2-1.
Liderada pela treinadora Cláudia Dantas, a Quinta do Peru – que conquistou o seu segundo título na competição (o primeiro foi em 2013) – contou com Leonor Medeiros, Sofia Sá, Teresa Alves, Federica Leitão e Teresa Alves.
A equipa campeã da Quinta do Peru com a Taça Nini Guedes Queiroz
O Orizonte, tendo Patrícia Brito e Cunha como treinadora, alinhou com Marta Lampreia, Beatriz Themudo, Luciana Reis, Constança Mendonça e a suplente Mafalda Magalhães.
Miramar, que havia vencido as últimas quatro edições, teve desta vez de se contentar com o terceiro, depois de bater o Lisbon SC por 3-0.
Declarações dos treinadores
Sérgio Ribeiro (Miramar)
“Esta vitória é fruto de muito trabalho, muita dedicação, até de sofrimento, porque um atleta de alta competição, como são os casos dos nossos jogadores, trabalham o golfe a sério. O segredo de Miramar é trabalho, trabalho, trabalho, bem como a dedicação de toda a equipa técnica, direção e sócios do clube.”
“Quero desejar boa sorte a todos os todos os portugueses que vão jogar o Open de Portugal desta semana, em especial a dois jogadores que são de Miramar – o Dani e o Pedro Silva.”
Cláudia Dantas (Quinta do Peru)
“Estamos obviamente felizes, para mais porque fomos o clube anfitrião, num campo que estava em excelentes condições. Os meus parabéns à Sofia Sá e à Leonor Medeiros, que não perderam nenhum ‘match’ e tiveram um nível de jogo muito elevado.” Pelo lado negativo, o escasso número de clubes a participarem na competição feminina, o que é triste. Espero que no futuro haja cada vez mais jogadoras.
Joaquim Sequeira (Vilamoura)
“Os nossos jogadores venceram os dois encontros de pares de manhã. Sentiram-se acompanhados uns pelos outros. De tarde, nos singulares, talvez se tenham sentido mais isolados, permitindo a reviravolta do nosso adversário. A culpa é nossa. Quando os nossos melhores jogadores perdem com aquele que teoricamente são os menos fortes dos nossos oponente, alguma coisa está mal. Demos muitos brindes – e não se pode ganhar um jogo na final desta forma.”
Patrícia Brito e Cunha (Orizonte)
“Não menosprezando, acho que soube a pouco, porque tínhamos uma equipa muito unida, muito equilibrada. A Beatriz Themudo jogou maravilhosamente, mas não conseguiu vencer o’ match’ porque a adversária dela, a Leonor Medeiros, jogou melhor e meteu os ‘putts’ todos. Mas dou os parabéns à minha equipa, que foi a revelação da prova. Espero só que no próximo ano haja mais equipas femininas a participar e que o formato seja o formato completo e não o formato reduzido que é muito desfavorável às equipas mais equilibradas.”
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