Carl Safina: “Somos o animal mais compassivo, mas também o mais cruel”

O ecólogo escreve e fala poeticamente sobre os animais não-humanos. Preocupar-se apenas com os seres humanos, diz, é a razão dos problemas que afectam a natureza e, começamos a ver, a nós mesmos.

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O ecólogo Carl Safina, em trabalho de campo, no Peru DR

Carl Safina, ecólogo de 64 anos, tem uma medida “simples” para pesar a acção do ser humano no planeta: “Se acrescenta compaixão, é bom. Se traz sofrimento, é mau.” Fala com emoção sobre os animais – “os outros animais”, conforme diz sempre - que estuda e admira e defende que vê-los como inferiores pode ser um mecanismo para justificarmos as formas “terríveis” como os tratamos.

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Carl Safina, ecólogo de 64 anos, tem uma medida “simples” para pesar a acção do ser humano no planeta: “Se acrescenta compaixão, é bom. Se traz sofrimento, é mau.” Fala com emoção sobre os animais – “os outros animais”, conforme diz sempre - que estuda e admira e defende que vê-los como inferiores pode ser um mecanismo para justificarmos as formas “terríveis” como os tratamos.