Rendas sobem 0,5%: proprietários falam de “injustiça geracional”

Definir a actualização das rendas com base na inflação apurada pelo INE está a contribuir para a distorção de mercado e para uma injustiça geracional no acesso à habitação, acusa o presidente da Associação Lisbonense de Proprietários.

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Paulo Pimenta

Um inquilino que esteja a pagar pela sua habitação permanente uma renda de 1000 euros vai ter de pagar no próximo ano mais cinco euros por mês, sofrendo um acréscimo de despesa de 60 euros no final do ano. Esta é a consequência da aplicação do coeficiente de actualização das rendas que todos os anos é apurado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) a partir da variação média do índice de preços, nos últimos 12 meses até Agosto, excluindo a habitação. A evolução apurada foi de 0,51%, o que implica a possibilidade de os proprietários fazerem uma actualização de todos os contratos que estejam em vigor há mais de um ano.

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Um inquilino que esteja a pagar pela sua habitação permanente uma renda de 1000 euros vai ter de pagar no próximo ano mais cinco euros por mês, sofrendo um acréscimo de despesa de 60 euros no final do ano. Esta é a consequência da aplicação do coeficiente de actualização das rendas que todos os anos é apurado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) a partir da variação média do índice de preços, nos últimos 12 meses até Agosto, excluindo a habitação. A evolução apurada foi de 0,51%, o que implica a possibilidade de os proprietários fazerem uma actualização de todos os contratos que estejam em vigor há mais de um ano.