Nélson Oliveira ficou perto de vencer na Vuelta

Esta sexta-feira trará, provavelmente, disputa entre os favoritos, com alta montanha e chegada em alto.

Foto
O pelotão na Vuelta 2019 LUSA/JAVIER LIZON

O português Nélson Oliveira esteve perto de vencer na Volta a Espanha, mas acabou por vacilar a 2,5 quilómetros da meta, terminando o dia em sétimo lugar na chegada a Ares de Maestrat, na zona Este de Espanha.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O português Nélson Oliveira esteve perto de vencer na Volta a Espanha, mas acabou por vacilar a 2,5 quilómetros da meta, terminando o dia em sétimo lugar na chegada a Ares de Maestrat, na zona Este de Espanha.

Nesta quinta-feira, na etapa 6, a vitória acabou por ser para Jesús Herrada (Cofidis) - a sexta vitória da temporada -, que bateu Dylan Teuns (Bahrain). Este último pouco se terá importado com este desfecho, já que é o novo líder da prova, destronando o anterior líder, Miguel Ángel López.

Nesta quinta-feira, o perfil montanhoso da etapa – ainda que não de alta montanha – indicava probabilidades consideráveis de uma fuga ter sucesso. A previsão confirmou-se e o vencedor saiu de um grupo de 11 ciclistas que se afastaram do pelotão. Para além do português Nélson Oliveira, o grupo tinha nomes importantes como David de la Cruz, Jesús Herrada, Robert Gesink ou Tejay van Garderen.

À passagem dos 100 quilómetros para a meta houve uma queda no pelotão que provocou o abandono de Nicolas Roche, ex-líder da prova (primeiro abandono em nove participações), bem como de Victor de la Parte (13.º classificado), Rigoberto Uran (sexto na geral) e Hugh Carthy.

Na frente da corrida, o etíope Tsgabu Grmay e o português Nélson Oliveira escaparam do restante grupo, a cerca de 20 quilómetros do final, mas acabaram por, já perto da meta, não ter forças para suster a perseguição de Teuns e Herrada.

A decisão acabou por ser entre este duo, mais fresco, sendo que Herrada “vingou” a tentativa infrutífera do irmão, José Herrada, na etapa 5.

Mais atrás, no pelotão, a aparente tranquilidade foi perturbada pelo jovem Tadej Pogacar, vencedor da Volta ao Algarve, que atacou no lote dos favoritos, em busca de recuperar algum do atraso que já tem na luta por um top-5. Sem sucesso, todavia.

Esta sexta-feira trará, provavelmente, disputa entre os favoritos, com alta montanha e chegada em alto a Mas de la Costa.