Novo vogal da AdC quer mais “armas” digitais para apanhar cartéis

O acesso a provas em meio digital é uma das medidas que o novo vogal da AdC gostaria de ver garantida pelo Parlamento, porque já não se “apanham” pessoas que anotam num caderninho todas as reuniões das empresas, como aconteceu no cartel do sal.

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Rui Gaudencio

O cartel das cantinas, das empresas de moagem de farinha, ou das farmacêuticas nas tira-reagentes para diabéticos. Estes são alguns dos 12 cartéis que a Autoridade da Concorrência (AdC) acusou entre 2003 e 2013, período em que Miguel Moura e Silva foi director de práticas restritivas da concorrência. Depois de um interregno de cerca de dois anos, em que se dedicou à vida académica, como professor associado da Faculdade de Direito, da Universidade de Lisboa, está de regresso, como vogal, à AdC, onde considera que o seu “conhecimento teórico e prático em termos de direito da concorrência é uma mais-valia para dar segurança ao corpo técnico”. 

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O cartel das cantinas, das empresas de moagem de farinha, ou das farmacêuticas nas tira-reagentes para diabéticos. Estes são alguns dos 12 cartéis que a Autoridade da Concorrência (AdC) acusou entre 2003 e 2013, período em que Miguel Moura e Silva foi director de práticas restritivas da concorrência. Depois de um interregno de cerca de dois anos, em que se dedicou à vida académica, como professor associado da Faculdade de Direito, da Universidade de Lisboa, está de regresso, como vogal, à AdC, onde considera que o seu “conhecimento teórico e prático em termos de direito da concorrência é uma mais-valia para dar segurança ao corpo técnico”.