Jon Rahm faz o primeiro “hat-trick” da história na Rolex Series

Espanhol bisa no Dubai Duty Free Irish Open com sensacional volta final de 62 pancadas

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Jon Rahm é o segundo espanhol a seguir a Ballesteros a vencer Open da Irlanda mais do que uma vez © EUROPEAN TOUR

O espanhol de 24 anos entrou no último dia no Lahinch Golf Club a cinco pancadas da liderança, mas fez oito birdies e um eagle para chegar às 16 abaixo do Par e vencer este evento pela segunda vez.

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O espanhol de 24 anos entrou no último dia no Lahinch Golf Club a cinco pancadas da liderança, mas fez oito birdies e um eagle para chegar às 16 abaixo do Par e vencer este evento pela segunda vez.

Um fim-de-semana espantoso para ele, com 64-62. Tinha feito 67-71 na primeira metade do torneio, somando assim 264 e facturando um prémio de 1,65 milhões de euros. "O meu jogo estava em grande forma, simplesmente não apareceu nos dois primeiro dias. Não conseguia meter os putts, e no fim-de-semana foi o oposto”. Disse.

O austríaco Bernd Wiesberger e o inglês Andy Sullivan partilharam o segundo lugar, a duas pancadas do vencedor e com uma de vantagem sobre mais dois ingleses e um espanhol no quarto lugar – Eddie Pepperell, Robert Rock e Rafa Cabrera Bello.

A prova fazia parte das Qualifyings Series do The Open Championship (18 -21 de Julho), e foram Wiesberger, Rock e o inglês Paul Waring (7.º empatado com o espanhol Jorge Campillo) a conquistar entradas no terceiro quarto e último major do ano, em Royal Portrush, na Irlanda do Norte.

Foi há dois anos que Rahm levantou este troféu na sua temporada de estreia no European Tour e para a sua primeira vitória no circuito, no qual soma agora quatro títulos, três deles na Rolex Series – venceu o DP World Tour Championship no Dubai em 2017. Ganhou também o Open de Espanha 2018.

A vitória de domingo na Irlanda guindou-o a n.º1 na Race to Dubai e trá-lo de volta ao top-10 mundial, numa subida de 11.º para 8.º. Já foi n.º 2 do ranking.

Rahm não escondeu a sua afinidade para com a Irlanda. “Adoro este torneio. Adoro o país. Adoro as pessoas e sinto que estou em casa sempre que venho cá. Estou animado para repetir. Acho que o Seve [Ballesteros] foi o único jogador espanhol a vencer mais de uma vez. Juntar o meu nome ao dele é especial. É provavelmente um dos meus troféus favoritos. Já tenho um em casa, e ter outro é, definitivamente, um momento especial.”

Pedro Figueiredo, com voltas de 68-73 e+1 no agregado aos 36 buracos, falhou o cut na sexta-feira por duas pancadas, e Ricardo Melo Gouveia (71-71) por três. Para os dois portugueses segue-se já esta semana, a anteceder o British Open, o Aberdeen Standard Investment Socttish Open.

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