Católicos perdem terreno para crentes sem religião e outras minorias

Entre ateus, agnósticos, indiferentes e crentes sem religião, 35% dos indivíduos inquiridos num estudo sobre a paisagem religiosa na Área Metropolitana de Lisboa declararam não pertencer a nenhuma religião. E, entre os católicos, a fé implica cada vez menos a obrigação de ir à missa.

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Mesmo entre os católicos que se dizem praticantes, a fé não implica já a presença obrigatória na missa dominical Nelson Garrido (arquivo)

Dos cerca de 2,8 milhões de residentes na Área Metropolitana de Lisboa, os católicos ainda representam quase 55%, mas têm vindo a perder terreno, sobretudo para o grupo dos não crentes (22%) e dos crentes sem religião (13%). E, além de estarem a perder em representatividade, os católicos mostram-se maioritariamente discordantes da posição oficial da Igreja Católica em relação a temas como a eutanásia: 67,9% declararam a morte medicamente assistida “aceitável dentro de certos limites”, contra os 22,3% que condenam tal prática.

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Dos cerca de 2,8 milhões de residentes na Área Metropolitana de Lisboa, os católicos ainda representam quase 55%, mas têm vindo a perder terreno, sobretudo para o grupo dos não crentes (22%) e dos crentes sem religião (13%). E, além de estarem a perder em representatividade, os católicos mostram-se maioritariamente discordantes da posição oficial da Igreja Católica em relação a temas como a eutanásia: 67,9% declararam a morte medicamente assistida “aceitável dentro de certos limites”, contra os 22,3% que condenam tal prática.