Autarca de Soure chega a acordo com Ministério Público sobre caso de abuso de poder

Ministério Público responsabilizou autarca por falta de fiscalização de uma unidade hoteleira, que terá funcionado sem licença durante um ano. Mário Jorge Nunes diz que pagou multa por uma questão “pedagógica”.

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Enric Vives-Rubio

O único hotel do município de Soure terá funcionado pelo menos durante um ano sem a licença necessária. A Câmara Municipal de Soure (CMS), defende o Ministério Público (MP), falhou na fiscalização à estância termal de 133 quartos e duas suites presidenciais e não aplicou a respectiva multa, mesmo sabendo que as portas estavam abertas. Foi nesse processo que o presidente da autarquia, Mário Jorge Nunes (PS), foi constituído arguido, indiciado por abuso de poderes. No entanto, o caso não seguiu para julgamento, uma vez que o autarca chegou a acordo com o MP e pagou uma multa de 1500 euros. 

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O único hotel do município de Soure terá funcionado pelo menos durante um ano sem a licença necessária. A Câmara Municipal de Soure (CMS), defende o Ministério Público (MP), falhou na fiscalização à estância termal de 133 quartos e duas suites presidenciais e não aplicou a respectiva multa, mesmo sabendo que as portas estavam abertas. Foi nesse processo que o presidente da autarquia, Mário Jorge Nunes (PS), foi constituído arguido, indiciado por abuso de poderes. No entanto, o caso não seguiu para julgamento, uma vez que o autarca chegou a acordo com o MP e pagou uma multa de 1500 euros.