Estreantes conduziram a França de volta aos triunfos

Alemanha “esmagou” a Estónia com oito golos sem resposta.

Foto
Mbappé foi um dos marcadores da rança em Andorra SEDAT SUNA/Lusa

A janela da qualificação europeia para o Campeonato do Mundo fechou-se para só voltar a reabrir-se em Setembro, mas na despedida as selecções em actividade não pouparam nos golos. O destaque vai para a Alemanha, que recebeu e “esmagou” a Estónia por 8-0 – a equipa báltica vai ter pesadelos com a noite que viveu em Mainz. Já a França regressou aos triunfos na visita a Andorra (0-4), após a embaraçosa derrota sofrida na Turquia.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A janela da qualificação europeia para o Campeonato do Mundo fechou-se para só voltar a reabrir-se em Setembro, mas na despedida as selecções em actividade não pouparam nos golos. O destaque vai para a Alemanha, que recebeu e “esmagou” a Estónia por 8-0 – a equipa báltica vai ter pesadelos com a noite que viveu em Mainz. Já a França regressou aos triunfos na visita a Andorra (0-4), após a embaraçosa derrota sofrida na Turquia.

A equipa comandada por Didier Deschamps fora derrotada pelos turcos, numa partida em que não chegou a conseguir fazer qualquer remate enquadrado com a baliza adversária. O técnico dos “bleus” não fez as coisas por menos, com sete alterações à equipa, e no relvado sintético de Andorra-a-Velha, a França deixou melhor imagem.

O triunfo por 0-4 permitiu regressar à liderança do Grupo H e foi construído com três golos de jogadores que se estrearam a marcar. Mas primeiro brilhou o suspeito do costume: Mbappé inaugurou o marcador aos 11’, a “picar” a bola perante a saída do guarda-redes, comemorando o centésimo golo da sua carreira – e tem apenas 20 anos.

Depois foi, então, a hora dos estreantes: Ben Yedder fez o primeiro golo com a camisola da selecção francesa, após passe de Thauvin. O guarda-redes andorrano tocou na bola mas não conseguiu evitar o golo, embora pudesse ter feito muito melhor. Mesmo antes do intervalo, Thauvin fez o 0-3 e o primeiro golo pela França com um pontapé acrobático na sequência de passe de Mbappé. O resultado ficaria completo no segundo tempo, com o defesa Zouma a desviar de cabeça na sequência de canto – e a juntar-se à lista de jogadores com golos marcados pela equipa francesa.

A França lidera o Grupo H com nove pontos, os mesmos que a Turquia e Islândia. No confronto directo em Reiquejavique, os islandeses impuseram-se com um “bis” de Ragnar Sigurdsson (2-1).

Festival alemão

Em Mainz foi noite de festa para a Alemanha – e uma noite demasiado longa para a Estónia. A “Mannschaft” recebeu e “cilindrou” a selecção báltica por 8-0, mantendo o registo 100% vitorioso no Grupo C do apuramento.

Os alemães tinham o jogo resolvido ao intervalo: cinco golos em 37 minutos cavaram um fosso irrecuperável para os estónios, que em três partidas fizeram apenas um golo.

Marco Reus deu o mote aos dez minutos, seguindo-se Gnabry (17’) e Goretzka (20’). Gundogan, de penálti, apontou o quarto golo da Alemanha e Reus “bisou” aos 37’.

Na segunda parte, em ritmo bem mais tranquilo, a Alemanha ainda daria motivos de festa aos seus adeptos. Gnabry fez o sexto, Werner apontou o sétimo, e Sané fechou as contas da noite com o 8-0 aos 88’.

A Bélgica manteve a liderança do Grupo I com um triunfo por 3-0 na recepção à Escócia. A equipa comandada por Roberto Martínez colocou-se em vantagem no marcador mesmo antes do intervalo, com Lukaku a marcar de cabeça, após passe de Hazard.

O avançado do Manchester United “bisou” aos 57’, e no período de compensação Kevin De Bruyne estabeleceu o resultado final. Com menos três pontos do que a Bélgica, a Rússia é segunda classificada após vencer a selecção de Chipre com um golo solitário de Ionov.

Em Turim, a Itália perdia ao intervalo com a Bósnia (golo de Dzeko), mas a equipa de Roberto Mancini daria a volta ao resultado no segundo tempo: Insigne, com um grande golo, restabeleceu a igualdade aos 49’, e Verratti consumou a reviravolta aos 86’, mantendo a “squadra azzurra” no topo do Grupo J.