Bucólicas

O maior consenso que existe em torno da política é o de que a política já não é o que era: uma actividade estimada, dotada de autoridade e de prestígio, geradora de entusiasmo colectivo, uma delegação de confiança. Da exaltação da política, passámos à desafeição generalizada, ou, tantas vezes, a um profundo desprezo. (…) Não é por isso que nos encontramos perante a morte da política, mas sim no meio de uma transformação que nos obriga a concebe-la e a pratica-la de outro modo. Entramos na era da desconfiança (como escreve Rosanvallon), na qual em vez de nos mobilizarmos positivamente, se multiplicam os votos “de protesto”

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O maior consenso que existe em torno da política é o de que a política já não é o que era: uma actividade estimada, dotada de autoridade e de prestígio, geradora de entusiasmo colectivo, uma delegação de confiança. Da exaltação da política, passámos à desafeição generalizada, ou, tantas vezes, a um profundo desprezo. (…) Não é por isso que nos encontramos perante a morte da política, mas sim no meio de uma transformação que nos obriga a concebe-la e a pratica-la de outro modo. Entramos na era da desconfiança (como escreve Rosanvallon), na qual em vez de nos mobilizarmos positivamente, se multiplicam os votos “de protesto”