Três baleias mortas deram à costa vicentina na última semana

Carcaças foram encontradas em Aljezur, Santiago do Cacém e Porto Covo. Também em Esposende foi encontrado esta quinta-feira o cadáver de uma baleia anã.

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Praia da Arrifana, em Aljezur Rui Gaudencio

As carcaças de três baleias deram à costa vicentina na última semana. Nesta quinta-feira, também em Esposende foi encontrado o corpo de uma quarta baleia morta.

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As carcaças de três baleias deram à costa vicentina na última semana. Nesta quinta-feira, também em Esposende foi encontrado o corpo de uma quarta baleia morta.

Uma baleia cerca de 19 metros de comprimento foi encontrada sem vida nesta quinta-feira na praia da Fonte do Cortiço, em Santo André, concelho de Santiago do Cacém (Setúbal). O cadáver deu à costa já em estado de decomposição, relata a TSF.​ Trata-se da segunda baleia encontrada morta na zona de Sines no espaço de uma semana, depois de um cetáceo com cerca de oito metros de comprimento ter aparecido em 18 de Abril junto à rebentação na praia do Burrinho, a norte da aldeia de Porto Covo, concelho de Sines (Setúbal).

O comandante da Polícia Marítima de Sines, Manuel Sá Coutinho, disse à agência Lusa que a remoção do animal, encontrado hoje numa zona da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha, está a ser organizada pela Polícia Marítima, pelo município de Santiago do Cacém e pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Esta quinta-feira, foi também encontrada outra baleia morta na costa vicentina, na praia da Arrifana, no concelho algarvio de Aljezur (Faro). 

Também a Norte, em Esposende, deu à costa esta manhã o cadáver de uma baleia anã, já em estado de decomposição​. De acordo com o JN, o cetáceo com cerca de cinco metros foi encontrado na freguesia de São Bartolomeu do Mar na zona de rebentação das ondas, entre algumas rochas,​ por uma pessoa que passeava no areal.

De acordo com a SIC Notícias, o ICNF informou que apenas a carcaça encontrada em Esposende será autopsiada.

Na noite de 4 de Abril, houve um derrame de fuelóleo no Porto de Sines. A Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) afirmou na altura à agência Lusa que foram derramados “cerca de 250 quilos de hidrocarbonetos”, mas sem provocar “qualquer impacto ambiental”, tendo o produto ficado “totalmente restrito à zona do cais do Terminal XXI”.