Condutores alcoolizados podem vir a ser impedidos de ligar o carro

A partir de 2022 o sistema “alcohol lock” vai passar a ser obrigatório em todos os carros vendidos na União Europeia.

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Quem tiver uma taxa de álcool superior a 0,5 gramas por litro pode vir a não conseguir pôr o carro a trabalhar Andre Rodrigues/ Arquivo

A Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) quer que os condutores que já foram apanhados em excesso de álcool tenham nas viaturas um sistema de controlo: na prática, quem tiver álcool a mais no sangue não vai conseguir meter o carro a trabalhar, noticia o Jornal de Notícias (JN) na edição desta quinta-feira.

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A Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) quer que os condutores que já foram apanhados em excesso de álcool tenham nas viaturas um sistema de controlo: na prática, quem tiver álcool a mais no sangue não vai conseguir meter o carro a trabalhar, noticia o Jornal de Notícias (JN) na edição desta quinta-feira.

O sistema de “balão” tem ligação directa à ignição do veículo e regista os valores no sistema. Tem um custo mensal que deve rondar os 100 euros por veículo, segundo estimativa da PRP, valor que deverá ser pago pelo próprio infractor. 

Segundo o JN, a aplicação desta medida está a ser estudada no âmbito do Plano Estratégico de Segurança Rodoviária 2020.

Só no ano passado, GNR e PSP detectaram perto de 40 mil condutores com uma taxa de álcool superior a 0,5 gramas por litro. Os números de 2017 mostram que 35% dos condutores que morreram em acidentes de viação estavam alcoolizados.

A partir de 2022 este sistema vai passar a ser obrigatório em todos os carros vendidos na União Europeia. Esta medida tem como objectivo reduzir a sinistralidade rodoviária.