Secretário de Estado recomenda “vivamente” que censos tenha pergunta sobre origem étnico-racial

Carlos Miguel, de origem cigana, afirma que os estudos não chegam para saber quantos são e como vivem os ciganos. “Estamos sempre a falar de realidades parciais e territorializadas”, comenta. Relatório de Grupo de Trabalho recomenda pergunta no censos mas ciganos que pertenciam ao grupo e algumas associação manifestaram-se contra.

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Pedro Maia

Carlos Miguel, secretário de Estado das Autarquias Locais, defende a introdução no Censos 2021 de uma pergunta sobre a origem étnico-racial dos cidadãos. “Recomendo vivamente que a questão se coloque no censos de forma a que, por uma vez, o Estado saiba quantos somos, onde vivemos e em que condições”, afirma. “É muito, muito importante saber quantos ciganos vivem em Portugal e quais as suas condições de vida. Senão estamos sempre a falar de realidades parciais e territorializadas neste ou naquele concelho ou região”, acrescenta o também ex-presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, de origem cigana. 

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Carlos Miguel, secretário de Estado das Autarquias Locais, defende a introdução no Censos 2021 de uma pergunta sobre a origem étnico-racial dos cidadãos. “Recomendo vivamente que a questão se coloque no censos de forma a que, por uma vez, o Estado saiba quantos somos, onde vivemos e em que condições”, afirma. “É muito, muito importante saber quantos ciganos vivem em Portugal e quais as suas condições de vida. Senão estamos sempre a falar de realidades parciais e territorializadas neste ou naquele concelho ou região”, acrescenta o também ex-presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, de origem cigana.