Évora quer criar centro de investigação no antigo terminal rodoviário

O objectivo é transferir alguns arquivos e serviços que se encontram no parque industrial da cidade, para a zona do centro histórico, promovendo assim um centro de investigação e estudo alargado à comunidade.

Foto
Rui Gaudencio

A Câmara de Évora quer criar um centro de investigação e documentação no edifício do antigo terminal rodoviário, situado no centro histórico da cidade, num projecto de 1,8 milhões de euros.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A Câmara de Évora quer criar um centro de investigação e documentação no edifício do antigo terminal rodoviário, situado no centro histórico da cidade, num projecto de 1,8 milhões de euros.

“Estamos a iniciar o projecto de um centro de investigação e documentação”, o qual prevê “instalar no edifício da antiga estação da Rodoviária Nacional os arquivos municipais e históricos”, revelou esta terça-feira o presidente do município, Carlos Pinto de Sá.

Com o futuro Centro de Investigação e Documentação de Évora (CIDE), referiu o autarca, os arquivos vão passar a estar “acessíveis a quem quiser investigar, estudar ou conhecer”, num espaço situado no centro histórico da cidade.

No mesmo edifício, segundo o presidente da Câmara de Évora, vai passar também a funcionar o “atendimento centralizado do município” com o objectivo de “descongestionar os Paços do Concelho”.

“Queremos também que um conjunto de serviços, nomeadamente a área do urbanismo e do ordenamento territorial”, que estão no parque industrial da cidade, possam ser transferidos para este edifício e, assim, contribuir para “a dinamização do centro histórico”, disse.

O anteprojecto de execução de arquitectura do CIDE foi aprovado, por unanimidade, na mais recente reunião pública de câmara, indicou o município, estimando que a intervenção venha a envolver um investimento de 1,8 milhões de euros.

Pinto de Sá adiantou que a câmara municipal “já tem uma parte do financiamento garantida” e que a autarquia vai avançar “com uma candidatura” a fundos comunitários, no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano.

“Queremos candidatar a obra ainda este ano, na perspectiva de que, sendo aprovada como esperamos, podermos lançar e termos obra no próximo ano”, assinalou.

Actualmente, o edifício da antiga estação da Rodoviária Nacional, localizado numa rua que dá acesso à Praça do Giraldo, considerada a “sala de visitas” da cidade, acolhe a unidade de fiscalização municipal e tem sido usado esporadicamente para exposições e outras iniciativas.