Londres viu um Zverev mais resiliente

Djokovic venceu igualmente na estreia nas ATP Finals

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Zverev festeja mais um ponto ganho Reuters/TONY O'BRIEN

Tal como em 2017, Alexander Zverev poderia ter disputado as NextGen Finals. Mas o mais precoce da nova geração de talentos tem feito nas últimas duas épocas mais do que suficiente para merecer um lugar nas ATP Finals: oito títulos conquistados, entre os quais três Masters 1000, e uma estreia em quartos-de-final de um Grand Slam, em Roland Garros. Em Londres, o alemão de 21 anos começou como no ano passado, derrotando Marin Cilic, num encontro em que a resiliência foi chave.

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Tal como em 2017, Alexander Zverev poderia ter disputado as NextGen Finals. Mas o mais precoce da nova geração de talentos tem feito nas últimas duas épocas mais do que suficiente para merecer um lugar nas ATP Finals: oito títulos conquistados, entre os quais três Masters 1000, e uma estreia em quartos-de-final de um Grand Slam, em Roland Garros. Em Londres, o alemão de 21 anos começou como no ano passado, derrotando Marin Cilic, num encontro em que a resiliência foi chave.

No set inicial, Zverev anulou dois break-points para evitar o 0-4 e outro no sétimo jogo. Cilic serviu a 5-3, mas erros de esquerda e uma dupla-falta ajudaram à recuperação do alemão. No tie-break, Zverev serviu a 6/3, mas o croata, com duas respostas profundas, anulou os set-points. Só que não soube aproveitar o serviço e o alemão fechou a partida com um passing-shot.

Na segunda partida foi Zverev foi o primeiro a ter oportunidades de quebrar, mas seria Cilic a obter um break, para 4-3. Só que o croata esteve pouco eficaz na pancada de direita, com a qual cometeu 27 dos 46 erros não forçados e somente sete winners.

Menos mal nesse particular, Zverev aproveitou para igualar e, a 4-5, dispôs de um primeiro match-point, anulado por um forte primeiro serviço do croata. Mas no tie-break, a maior eficácia do alemão voltou a fazer a diferença, chegando depressa a 5/1, antes de igualar o número de derrotas diante de adversários do "top-10" este ano, cinco.

“O primeiro set foi a chave porque, contra Marin, nunca queremos ficar em desvantagem. Quis reagir sempre, fosse qual fosse o resultado. Sabia que era um encontro muito importante”, explicou Zverev, após ganhar, por 7-6 (7/5), 7-6 (7/1), repetindo o desfecho do primeiro encontro em Londres no ano passado, frente ao mesmo Cilic, então a sua única vitória.

Este ano, Zverev tomou medidas para fazer melhor. Contratou Ivan Lendl, ex-número um mundial e antigo chefe da equipa técnica de Andy Murray – à qual já tinha ido buscar o preparador físico Jaz Green.

O japonês abriu a sua participação nas ATP Finals na noite de domingo, vencendo Federer (3.º), por 7-6 (7/4), 6-3. “Nunca é fácil defrontar o meu ídolo, é sempre um desafio, por isso, foi óptimo vencer”, admitiu Nishikori (9.º). Esta foi a quarta derrota de Federer na estreia nas ATP Finals, mas a primeira em dois sets.

A fechar a jornada do Grupo Guga Kuerten, Novak Djokovic (1.º) assinou uma exibição perfeita, não enfrentando qualquer break-point para vencer, por 6-4, 6-3, John Isner (10.º), o mais alto tenista de sempre a qualificar-se para as ATP Finals com 2,08m.