PSG tem uma auto-estrada aberta para o título

Campeões parisienses venceram o segundo classificado Lille e aumentaram para 11 pontos a vantagem na liderança passadas 12 jornadas.

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Mbappé abriu o marcador em Paris LUSA/CHRISTOPHE PETIT TESSON

Com apenas 12 jornadas disputadas na Liga francesa, o PSG tem já aberta uma enorme auto-estrada para o título. Os actuais campeões receberam em Paris, esta sexta-feira, o Lille, o seu mais directo adversário na tabela classificativa, e venceram por 2-1, aumentando para 11 pontos a vantagem sobre o segundo classificado.

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Com apenas 12 jornadas disputadas na Liga francesa, o PSG tem já aberta uma enorme auto-estrada para o título. Os actuais campeões receberam em Paris, esta sexta-feira, o Lille, o seu mais directo adversário na tabela classificativa, e venceram por 2-1, aumentando para 11 pontos a vantagem sobre o segundo classificado.

Com 12 triunfos, o PSG está absolutamente imparável a defender e a atacar. Soma 41 golos, numa média estonteante de 3,4 por partida, e sofreu apenas seis (0,6 por encontro). Com uma equipa recheada de vedetas, os parisienses preparam-se para mais um passeio no campeonato interno, à semelhança da temporada passada, quando conquistaram o título com 13 pontos de vantagem sobre o Mónaco.

Com três portugueses na equipa titular (José Fonte, Xeka e Rafael Leão) e com Rui Fonte a reforçar o ataque na segunda metade, o Lille conseguiu manter o nulo até aos 70’, mas acabou por valer a estrela de Mbappé a inaugurar o marcador. Neymar aumentou a vantagem aos 84’, de nada valendo o golo de honra dos visitantes, apontado por Nicolas Pepe (penalti), já em período de descontos.

Nápoles aproxima-se da Juve

Em Itália, o Nápoles subiu provisoriamente ao segundo lugar do campeonato, reduzindo esta sexta-feira para três pontos a distância para a líder Juventus. A equipa orientada esta temporada por Carlo Ancelotti recebeu e goleou o Empoli, por 5-1 - com golos de Insigne (9’), Mertens (38’, 64’ e 90’ ) e Milik (90’) -, numa temporada em que volta a surgir como um potencial candidato a quebrar o longo ciclo de total hegemonia da Juve na principal prova italiana, onde soma sete títulos consecutivos.

É a confirmação de que os napolitanos querem continuar a discutir os lugares cimeiros da Série A, após mais de duas décadas de ocaso futebolístico. Depois de ter festejado os seus dois únicos títulos na prova no final dos anos de 1980 (1986-87 e 1989-90) sob a batuta de Diego Maradona, o Nápoles pagou a factura dessa afronta aos poderosos clubes do norte, tendo mesmo passado oito temporadas nos escalões inferiores.

Regressou ao convívio com os “grandes” na época 2007-08 e foi-se reerguendo paulatinamente. Depois de um terceiro lugar em 2010-11 (a 12 pontos do campeão AC Milan), foram vice-campeões em 2012-13 (a nove pontos da Juventus), em 2015-16 (novamente a nove da Juve) e na temporada passada, a melhor dos últimos 28 anos. Lutou com a actual equipa de Cristiano Ronaldo quase até ao final, terminando com menos quatro pontos.