Governo confia em "mais ou melhores cuidados" com novas vagas para médicos

"O investimento que temos vindo a fazer, ao contrário do que se tem dito, tem sido sempre crescente no SNS", disse Maria Manuel Leitão Marques, em conferência de imprensa, após a reunião do elenco governativo, em Lisboa.

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LUSA/ANTÓNIO COTRIM

A ministra da Presidência defendeu nesta quinta-feira o "investimento crescente" do Governo no Serviço Nacional de Saúde (SNS), confiando que as mais de 1200 vagas anunciadas vão dar "mais ou melhores cuidados" aos utentes.

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A ministra da Presidência defendeu nesta quinta-feira o "investimento crescente" do Governo no Serviço Nacional de Saúde (SNS), confiando que as mais de 1200 vagas anunciadas vão dar "mais ou melhores cuidados" aos utentes.

"O investimento que temos vindo a fazer, ao contrário do que se tem dito, tem sido sempre crescente no SNS e creio que estas novas vagas também ajudarão à prestação de mais cuidados ou de melhores cuidados, em determinadas áreas", disse Maria Manuel Leitão Marques, em conferência de imprensa, após a reunião do elenco governativo, em Lisboa.

A também tutelar da Modernização Administrativa referiu-se, "particularmente - visto que uma grande parte dessas vagas serão para médicos de família" -, à possibilidade de "mais pessoas" virem a ter assim "o seu médico de família".

"Vamos suprir as dificuldades de um sistema que é, por si, como o primeiro-ministro tem afirmado, muito exigente, não só pela evolução da demografia, dos meios de diagnóstico e o desejo das pessoas de terem mais cuidados de saúde", começara por afirmar Maria Manuel Leitão Marques.

O Ministério da Saúde comunicou nesta quinta-feira a abertura de concurso para contratar 1234 médicos que terminaram a especialidade nas áreas hospitalar, de medicina geral e familiar e de saúde pública.

Para os hospitais vão abrir 839 vagas, para a medicina geral e familiar estão destinadas 378 vagas e há 17 para a área da saúde pública, "o maior número dos últimos anos", segundo o executivo socialista.

A abertura de vagas para medicina geral e familiar vai permitir que sejam atribuídos médicos de família a mais 500 mil portugueses, ainda segundo os responsáveis ministeriais.