Forças Armadas têm 2192 "militares prontos" para apoio ao combate a incêndios

Força incluiu militares dos três ramos das forças armadas.

Foto
Rui Gaudencio

As Forças Armadas têm 2192 "militares prontos" para as operações de apoio ao combate a incêndios este ano, anunciou nesta segunda-feira o tenente-general Soares de Almeida.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

As Forças Armadas têm 2192 "militares prontos" para as operações de apoio ao combate a incêndios este ano, anunciou nesta segunda-feira o tenente-general Soares de Almeida.

O número, avançado numa sessão para apresentar o balanço das medidas de prevenção e combate a incêndios, em Lisboa, inclui militares dos três ramos das Forças Armadas e representa a "capacidade base", podendo ser aumentado "caso a caso", em situação de catástrofe.

Soares de Almeida, que falava em representação do Estado-Maior General das Forças Armadas, adiantou que está ainda "em processo de aprovação" ao nível da tutela política o relatório elaborado pela Força Aérea com uma proposta para a "gestão centralizada e comando dos meios aéreos".

Quanto aos meios humanos, dos 2192 "militares prontos", 409 estão destacados para "apoio ao combate aos incêndios", 709 para "reabastecimento e serviços" e 274 para busca e salvamento, 175 na capacidade de comando, controlo e comunicações.

O general adiantou ainda que está "em curso" o planeamento do reforço do número de meios aéreos não tripulados no âmbito da revisão da Lei de Programação Militar, documento que deverá ser entregue no parlamento na próxima sessão legislativa.