Holdimo apela à "contenção de todos os jogadores" e requer destituição de Bruno de Carvalho

Maior accionista da SAD do Sporting demarca-se de "todas as posições públicas" de Bruno de Carvalho e afirma ter requerido uma intervenção judicial urgente para destituir o dirigente.

Foto
A Holdimo é detida pelo empresário angolano Álvaro Sobrinho Enric Vives-Rubio

A Holdimo, detentora de 29,8 por cento do capital do Sporting, "apela publicamente à contenção de todos os jogadores", após conhecer as notícias de rescisões unilaterais apresentadas pelos futebolistas Rui Patrício e Daniel Podence.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A Holdimo, detentora de 29,8 por cento do capital do Sporting, "apela publicamente à contenção de todos os jogadores", após conhecer as notícias de rescisões unilaterais apresentadas pelos futebolistas Rui Patrício e Daniel Podence.

"A Holdimo já requereu intervenção judicial, com carácter de urgência, para destituição imediata dos membros da Comissão Executiva da SAD", refere o comunicado hoje divulgado pelo accionista, que também se demarca de "todas as posições públicas que o Dr. Bruno de Carvalho fez com considerações sobre a equipa, em geral, ou de algum jogador em particular".

O maior accionista da SAD a seguir ao próprio clube diz que "não ficou indiferente e está a promover uma solução" e que "tudo está a fazer para que haja uma mudança célere na condução dos destinos da SAD, a bem da sociedade, a bem de todos os seus trabalhadores, a bem dos jogadores e a bem da equipa técnica".

"É com esta autoridade moral que nos dirigimos aos jogadores e respectivos agentes, apelando para que se associem à solução e não optem por actos emocionais que podem ter consequências graves para todas as partes. A via judicial pode ser um calvário que a ninguém aproveita", prossegue o comunicado, concluindo que "é pela via da razão" que se vai "construir uma alternativa".