Prisão preventiva para os 23 suspeitos de agressões em Alcochete

Medida foi anunciada na noite desta segunda-feira, no Tribunal do Barreiro.

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LUSA/RUI MINDERICO

Os 23 suspeitos que foram ouvidos no tribunal do Barreiro, na sequência dos incidentes registados na Academia de Alcochete, na passada semana, vão todos ficar em prisão preventiva. Foi esta a medida de coacção determinada pelo juiz, que invocou o perigo de fuga, de continuação da actividade criminosa e de perturbação do inquérito para sustentar a decisão.

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Os 23 suspeitos que foram ouvidos no tribunal do Barreiro, na sequência dos incidentes registados na Academia de Alcochete, na passada semana, vão todos ficar em prisão preventiva. Foi esta a medida de coacção determinada pelo juiz, que invocou o perigo de fuga, de continuação da actividade criminosa e de perturbação do inquérito para sustentar a decisão.

Entre a fundamentação utilizada, conta-se também a "natureza dos ilícitos" e o "aumento do número e da gravidade dos crimes e dos comportamentos associados ao fenómeno desportivo". Tudo somado, ao termo de identidade e residência juntou-se a prisão preventiva como medida de coacção, sendo que os 23 detidos serão agora encaminhados para o estabelecimento prisional.

No limite, os suspeitos enfrentam um período máximo de seis meses de prisão preventiva, tendo em conta o tipo de crimes (sequestro, resistência e coacção e terrorismo são alguns deles) de que são acusados. É nessa condição que vão aguardar julgamento, depois das agressões registadas no balneário da academia de Alcochete, que causaram ferimentos em jogadores e equipa técnica do Sporting.