Ministério Público pede prisão preventiva para arguidos que invadiram Academia

Medida pedida tendo em conta os perigos de fuga, de perturbação do inquérito e continuação da prática da actividade criminosa.

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LUSA/RUI MINDERICO

O Ministério Público pediu neste domingo a prisão preventiva dos 23 arguidos envolvidos nos incidentes na terça-feira na academia de Alcochete.

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O Ministério Público pediu neste domingo a prisão preventiva dos 23 arguidos envolvidos nos incidentes na terça-feira na academia de Alcochete.

Ao pedir a medida de coacção mais gravosa para os arguidos, o Ministério Público invocou "perigo de fuga, perigo de perturbação do decurso do inquérito", "perigo da continuação de actividade criminosa" e "perturbação da ordem pública".

Após o Ministério Público propor esta medida de cocação privativa da liberdade, caberá aos advogados de defesa pronunciarem-se sobre o pedido, sendo a última decisão a do juiz de instrução criminal.

Nos últimos dias, o juiz inquiriu no Tribunal do Barreiro os 23 envolvidos nos incidentes na academia de Alcochete, mas só nove é que optaram por prestar declarações.

Na quarta-feira, o Ministério Público informou que os detidos das agressões aos futebolistas do Sporting são suspeitos de práticas que podem configurar “crimes de sequestro, ameaça agravada, ofensa à integridade física qualificada, e terrorismo, entre outros”.

Na última terça-feira, antes do primeiro treino para a final da Taça de Portugal, em que o Sporting defronta hoje o Desportivo das Aves, a equipa de futebol foi atacada na Academia de Alcochete por um grupo de cerca de 50 alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos e jogadores. A GNR deteve 23 dos atacantes.