Lima reforça próprio recorde no Open de Portugal

Segundo lugar hoje em Portimão supera terceiro em 2005 em Cascais que já era máximo nacional

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Filipe Lima: Para ganhar é preciso um bocadinho de sorte, e não virou para o meu lado" © FILIPE GUERRA/GOLFTATTOO/FPG

Houve mais dois portugueses no top-10 final desta prova do Challenge Tour dotada com 200 mil euros em prémios – Tiago Cruz, nos quarteto dos 4.º, e Pedro Figueiredo, no quinteto dos 8.º. Notável foi também o desempenho do amador Vítor Lopes, nos 14.º. 

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Houve mais dois portugueses no top-10 final desta prova do Challenge Tour dotada com 200 mil euros em prémios – Tiago Cruz, nos quarteto dos 4.º, e Pedro Figueiredo, no quinteto dos 8.º. Notável foi também o desempenho do amador Vítor Lopes, nos 14.º. 

Lima havia iniciado a última volta empatado na liderança com o galês Stuart Manley, e após 17 buracos chegou ao tee do 18 (Par 4), a ser jogado nessa altura com forte vento contra, a precisar de um birdie para igualar o líder na clubhouse, Papadatos, mas em vez disso falhou o green no segundo shot e não evitou o bogey, para um resultado final de 72 (Par), a que correspondeu um total agregado de 283, 5 abaixo do Par. 

“Eu ontem dizia que para ganhar é preciso um bocadinho de sorte, e por acaso não virou para o meu lado”, lembrou Lima a propósito da volta de hoje. “Tentei tudo, no princípio não joguei muito bem, mas aguentei e depois comecei a sentir-me melhor, mas os putts não quiseram entrar e no final joguei os últimos três buracos com muito vento.” 

“Pensei mesmo que tinha capacidade para ganhar hoje, porque o meu jogo está muito bom, e só espero que continue assim para o resto da época, porque jogando assim há muitos torneios que vão cair [pela positiva]”, acrescentou o veterano de 36 anos, já com quatro vitórias no Challenge Tour e outras tantas promoções ao European Tour através daquele circuito. O segundo lugar valeu-lhe um prémio de 18 mil euros e a subida para 16.º na Ordem de Mérito do circuito, na qual é agora o melhor português. 

Coube a Tiago Cruz ser – juntamente com Ricardo Santos – o melhor português na última volta, com um score de 69 (-3) que o deixou somente a um shot de ser segundo juntamente com Lima e Rozner. “Estou bastante feliz por ter feito uma excelente volta neste último dia, a minha melhor volta do torneio, novamente debaixo de condições difíceis, mas infelizmente saio com um sabor amargo, por ter feito bogey no último buraco. Joguei bem a semana toda, e o que fez a diferença hoje para melhor foi o putting”, disse. 

Por ter ficado no top-10, Cruz tem direito a jogar o próximo torneio do Challenge Tour, já de 17 a 20 de Maio – o Andalucia – Costa del Sol Match Play 9, no campo do Valle Romano Golf, em Estepona, Málaga. 

Como Lima e Cruz, Pedro Figueiredo – que partira para a jornada decisiva empatado com seis jogadores no segundo lugar, a um shot da dupla luso-galesa que liderava – também terminou com bogey no 18, para entregar um cartão final de 73 (+1) que o relegou para o grupo dos oitavos, com 285 (-3). 

73 foi também o resultado de domingo para o vice-campeão nacional amador Vítor Lopes, que terminou em 14.º com 287 (-1); e de João Carlota, nos 22.º com 288 (Par). 

Finalmente, Ricardo Santos, apesar do 69 final, ficou nos 45.ºs com 292 (+4) e Tomás Silva 67.º (entre os 69 finalistas) com um volta final de 77 e um total de 299 (+11). 

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