Sporting, preso por arames, não se desmontou

"Leões" mantêm a pressão sobre os dois da frente e afastam-se de novo do Sporting de Braga.

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Jorge Jesus não se tem cansado de referir que este Sporting está, fisicamente, nos limites. Os “leões” têm tido uma temporada longa e desgastante e continuam ainda em duas provas. Ainda há quatro dias, disputaram com o FC Porto o acesso à final da Taça de Portugal, num jogo com prolongamento e desempate por penáltis. Neste domingo, bastava olhar para o rosto dos jogadores “leoninos” passados os primeiros 15 minutos do jogo com o Boavista para se perceber como toda esta sobrecarga competitiva está a “passar factura”. Mas, mesmo “preso por arames, este Sporting não se desmontou e venceu de forma justa os “axadrezados” pela margem mínima.

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Jorge Jesus não se tem cansado de referir que este Sporting está, fisicamente, nos limites. Os “leões” têm tido uma temporada longa e desgastante e continuam ainda em duas provas. Ainda há quatro dias, disputaram com o FC Porto o acesso à final da Taça de Portugal, num jogo com prolongamento e desempate por penáltis. Neste domingo, bastava olhar para o rosto dos jogadores “leoninos” passados os primeiros 15 minutos do jogo com o Boavista para se perceber como toda esta sobrecarga competitiva está a “passar factura”. Mas, mesmo “preso por arames, este Sporting não se desmontou e venceu de forma justa os “axadrezados” pela margem mínima.

O Sporting tinha consciência do estado em que ia jogar com o Boavista. Com as pernas moídas e fôlego para pouco mais de meia-hora. O resto do jogo seria em esforço. Por isso, os “leões” tentaram chegar cedo ao golo, até porque sabiam que, do outro lado estava um adversário que “não gosta” de jogar fora de casa — o Boavista só conquistou nove pontos longe do Bessa.

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Surpreendentemente, contudo, o Boavista surgiu em Alvalade descomplexado, a pressionar o meio-campo e os defesas do Sporting ainda na fase de organização de jogo “leonino” e com isso, conseguiam roubar muitas bolas. Nesta fase valeram à equipa de Jesus dois detalhes: a ineficácia dos boavisteiros junto da área adversária e a qualidade de Bruno Fernandes. E foi dos pés do médio que nasceu o lance que deu origem ao penálti, confirmado pelo árbitro no videoárbitro, por corte com a mão de Robson. Bas Dost, como é hábito, não falhou e deu aos sportinguistas a vantagem que estes necessitavam para tentar gerir o resto do jogo.

Sempre com o incansável Bruno Fernandes a deixar a sua assinatura nas jogadas mais perigosas, o Sporting foi tendo mais algumas oportunidades para dilatar a vantagem, mas Vagner opõs-se sempre bem. E nem numa segunda parte (já sem Mathieu, que saiu lesionado) em que o Boavista colocou mais homens na frente Rui Patrício teve problemas (o guarda-redes sportinguista não fez uma defesa). O Sporting não se desmontou e agora tem mais algum tempo para apertar um pouco melhor os arames e atacar o que falta da temporada.