Raúl Silva, o defesa mais letal do campeonato

Central do Sp. Braga confirma, nesta temporada, a veia goleadora desvendado na Madeira.

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LUSA/JOSE COELHO

Marcou, de cabeça, o primeiro golo da época do Sp. Braga, em Solna, na Suécia, confirmando na segunda mão da terceira pré-eliminatória da Liga Europa a apetência para os golos, ao carimbar o apuramento dos “guerreiros” frente ao AIK, no prolongamento. Raúl Silva, um dos homens do momento em Braga, repetiria na Turquia, face ao Basaksehir, já no Grupo C, a proeza, apesar de não ter evitado a derrota (2-1), confirmando um traço de perfil que o torna num dos centrais mais influentes da Liga portuguesa.

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Marcou, de cabeça, o primeiro golo da época do Sp. Braga, em Solna, na Suécia, confirmando na segunda mão da terceira pré-eliminatória da Liga Europa a apetência para os golos, ao carimbar o apuramento dos “guerreiros” frente ao AIK, no prolongamento. Raúl Silva, um dos homens do momento em Braga, repetiria na Turquia, face ao Basaksehir, já no Grupo C, a proeza, apesar de não ter evitado a derrota (2-1), confirmando um traço de perfil que o torna num dos centrais mais influentes da Liga portuguesa.

A veia goleadora do defesa brasileiro rendeu, no sábado, uma importante vitória no campeonato, sobre o Sporting, sublinhando a vocação do defesa-goleador do campeonato nacional, prova na qual soma seis golos, quase todos de cabeça e na sequência de cantos e livres. Raúl Silva intromete-se sem problemas entre os avançados de segunda linha na lista dos melhores marcadores e prepara-se para igualar a marca da época passada, conseguida ao serviço do Marítimo, pelo qual assinou sete golos, todos de cabeça e todos no campeonato, em ano de estreia na Europa.

O central entretanto contratado pelo Sp. Braga está de novo em condições de “revalidar” o título de “rei” dos “artilheiros” entre todos os defesas do principal escalão português. Mas com os três golos da Liga Europa, até já superou a produção de 2016-17, quando conseguiu três dos sete golos nas últimas quatro rondas. Ou seja, em Braga, à 28 jornada, já leva mais dois remates certeiros do que os obtidos ao serviço do Marítimo.

Mas os golos de Raúl Silva, para além da particularidade de serem a expressão de uma autoridade natural no jogo aéreo — fruto da colocação, timing e impulsão que completam uma estatura normal (1,87 metros) entre “torres” — são também quase sempre sinónimo de vitória. Nesta temporada, na Liga, só no Dragão o golo (de calcanhar) não rendeu qualquer ponto (3-1). A única vítima que acabou por ser surpreendida em lance de ataque organizado foi o Belenenses, mas com a assinatura preferida de Raúl, que cabeceou para a quarta vitória em cinco dos jogos em que facturou em provas domésticas.