Temporal provoca prejuízos na orla costeira

Segundo dia de condições meteorológicas adversas resultou em danos em equipamentos junto ao mar.

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Pequenas derrocadas pela ilha. Quedas de árvores sem grandes consequências. Prejuízos na orla costeira. Duas escolas evacuadas por precaução. O segundo dia da depressão Emma na Madeira foi marcado por muito vento – há registo de rajadas superiores a 160 quilómetros por hora – e uma forte ondulação, com as ondas a atingirem os 14 metros e a provocarem danos em algumas infraestruturas.

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Pequenas derrocadas pela ilha. Quedas de árvores sem grandes consequências. Prejuízos na orla costeira. Duas escolas evacuadas por precaução. O segundo dia da depressão Emma na Madeira foi marcado por muito vento – há registo de rajadas superiores a 160 quilómetros por hora – e uma forte ondulação, com as ondas a atingirem os 14 metros e a provocarem danos em algumas infraestruturas.

Na Ponta do Sol, a oeste do Funchal, um bar de apoio à praia foi fustigado pelo mar, sofrendo prejuízos consideráveis. A autarquia estima os danos em milhares de euros. Em Câmara de Lobos, a baía da cidade, habitualmente cheia de pequenas embarcações de pesca, sentiu também os efeitos da forte ondulação.

No final da tarde, o vice-presidente do governo madeirense, Pedro Calado, e o secretário regional dos Equipamento e Infraestruturas, Amílcar Gonçalves, percorreram as zonas mais atingidas, contabilizando em cerca de 100 mil euros os prejuízos na cidade de Câmara de Lobos.

Na capital, onde a autarquia encerrou por precaução os parques municipais e zonas balneares, a situação esteve relativamente calma. Mesmo assim há danos a registar. Um passeio marítimo, que tinha sido inaugurado no último Verão, foi arrancado pelo mar e o complexo balnear do Lido, o principal do Funchal, sofreu também prejuízos.

Algumas zonas junto à costa foram interditadas, por razões de segurança, e uma mão cheia de estradas, nas zonas mais montanhosas, estão encerradas ou condicionadas.

No Curral das Freiras, no centro da ilha, a escola foi evacuada devido à subida do caudal da ribeira, o mesmo acontecendo no concelho de São Vicente, na costa norte da Madeira.

Com as ligações entre as duas ilhas interrompidas, por dificuldades de navegação do ferry Lobo Marinho, o aeroporto esteve também praticamente inoperacional durante todo o dia. Apenas um voo da TAP proveniente de Lisboa, conseguiu aterrar a meio da manhã, com os restantes voos previstos (17) a serem cancelados.

O arquipélago está sob aviso vermelho (o mais grave, numa escala de quatro) do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), para as zonas montanhosas e para a orla costeira da parte sul da Madeira.  Um aviso que é válido até às 24h de quinta-feira.

As autoridades regionais reforçaram no final do dia os conselhos à população, para que, durante a noite e madrugada, sejam evitadas as zonas montanhosas e mais expostas ao vento, bem como as frentes de mar.