É uma indústria do vestuário e moda portuguesa, com certeza

O tecido industrial português está na moda. Quem o diz é a MODAPORTUGAL que, recentemente, levou criadores internacionais a conhecer os corredores de empresas da indústria têxtil e do vestuário nacional. As salas de aula de escolas de design de moda foram trocadas pelas fábricas. O principal objectivo? Promover a capacidade produtiva e criativa do “made in” Portugal.

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Se o que é nacional é bom, o que é tecido industrial português será, certamente, ainda melhor. Palavra da maior associação dedicada ao sector de vestuário, confecção e moda nacional que veste a camisola em honra da indústria do vestuário e moda portuguesa. Chama-se ANIVEC e, em parceria com o CENIT (Centro de Inteligência Têxtil), promoveram a iniciativa MODAPORTUGAL que conheceu uma nova etapa no final do ano passado, com uma gala comemorativa que decorreru no Palácio da Bolsa, no Porto.

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Se o que é nacional é bom, o que é tecido industrial português será, certamente, ainda melhor. Palavra da maior associação dedicada ao sector de vestuário, confecção e moda nacional que veste a camisola em honra da indústria do vestuário e moda portuguesa. Chama-se ANIVEC e, em parceria com o CENIT (Centro de Inteligência Têxtil), promoveram a iniciativa MODAPORTUGAL que conheceu uma nova etapa no final do ano passado, com uma gala comemorativa que decorreru no Palácio da Bolsa, no Porto.

Na cidade eleita Melhor Destino Europeu de 2017, os copos brindaram ao tecido industrial made in Portugal. Modéstia à parte, em celebração da qualidade das matérias-primas, dos acabamentos e da confecção de fazer inveja a qualquer concorrência. A homenagem ainda contou com visitas a inovadoras fábricas têxteis e de vestuário como a Calvelex, cuja produção se foca em produtos de gama superior, e a Polopique, que fornece a espanhola Inditex. As empresas 100% nacionais, com “made in Portugal” nas etiquetas de vestuário, calçado e acessórios para criança, homem, mulher e até para profissionais, deixam qualquer português orgulhoso.

“É necessário aproveitar a onda positiva que a imagem do país atravessa no panorama internacional. Portugal está na moda, mas no mundo dos negócios é conhecido neste momento sobretudo pelo made in. Este é o momento mais que oportuno para alavancar o produto com marca e assinatura nacional, associado ao saber-fazer português”, explica Manuel Lopes Teixeira, responsável pelo CENIT que, há 20 anos, detém o Jornal Têxtil e o site www.portugaltextil.com. Tudo com o objectivo final de promover a indústria, as marcas e o design nacional, mesmo que seja através de aplausos em conferências que garantem ao país um lugar no pódio da indústria do vestuário europeu graças à qualidade, resposta rápida e experiência na área da confecção.

No mesmo dia e local, a MODAPORTUGAL também inaugurou uma exposição de peças de autor assinadas por familiares nomes portugueses como Luís Buchinho, Olga Noronha e Luís Carvalho. Escusado será dizer que não faltaram trabalhos quase tão coloridos e originais como as propostas de trinta e três jovens criadores e catorze escolas de moda de oito países que concorreram à avaliação de um júri internacional presidido por Eduarda Abbondanza, directora da ModaLisboa. Os grandes vencedores da edição de 2017 do Fashion Design Competition foram Cyril Bourez, da escola belga e La Cambre e Daniel Gonçalves, da Lisbon School of Design, nas categorias de melhor vestuário e calçado, respectivamente.

Seguiu-se a atribuição de Prémios de Excelência Empresarial que destacaram o trabalho de empresas portuguesas, em nove categorias, durante o ano de 2016. Do maior crescimento no volume de negócios à melhor inovação tecnológica, a MODAPORTUGAL atribuiu um total de 37,5 mil euros através do Centro de Inteligência Têxtil (CENIT) e da Associação Nacional das Indústrias de Vestuário, Confecção e Moda (ANIVEC), com o apoio do programa Portugal 2020. Sem clichés e, de forma exemplar, marcas como Salsa, Impetus, Luis Buchinho e La Paz contribuem (e bem) para o reconhecimento do país no mapa dos mercados internacionais de consumo da moda.

Ao som de Gisela João, o evento da MODAPORTUGAL estendeu-se até ao jantar, mas não sem antes aplaudir os empresários do sector como Alexandre Pinheiro, Presidente Honorário e figura impulsionadora da atividade da ANIVEC, em prol das empresas de vestuário e confecção em Portugal. Instituição essa com origem nos Grémios de Alfaiates de 1933, já com o propósito de defender os interesses desta corporação.

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Gala MoDAPORTUGAL | Concerto Gisela João

“Hoje a ANIVEC é uma instituição com quase 85 anos de história, durante os quais se transformou numa referência do associativismo empresarial em Portugal e se destaca pela capacidade de dinamização do sector do vestuário e moda fundamental para a economia nacional”, destacou César Araújo, actual presidente da ANIVEC.

A noite terminou com a atribuição de um prémio à associação internacional GINETEX (em forma de agradecimento pelo trabalho desenvolvido no sector do vestuário e moda a nível mundial) e uma merecida homenagem a quatro organizações/empresas com mais de meio século de filiação na ANIVEC (leia-se a Capela dos Alfaiates – a representar todos os alfaiates, a Furinco/Beigel, a José Pinto Cardoso e a Marfel) que ajudam a formar uma indústria do vestuário e moda portuguesa, com toda a certeza.

A ação promocional MODAPORTUGAL é co-financiada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional através do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, do Portugal 2020.