As opções de Marc Coma

Marc Coma, actual diretor de prova do Dakar, venceu esta competição por cinco vezes de moto. Tem-se esforçado por dar uma melhor dinâmica à prova. O regresso do Peru trazia a tão desejada areia e dunas que faltavam nas anteriores edições. E o que vemos após cinco etapas marcadas sem dúvida por cenários fabulosos.

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Marc Coma, actual diretor de prova do Dakar, venceu esta competição por cinco vezes de moto. Tem-se esforçado por dar uma melhor dinâmica à prova. O regresso do Peru trazia a tão desejada areia e dunas que faltavam nas anteriores edições. E o que vemos após cinco etapas marcadas sem dúvida por cenários fabulosos.

Uma competição de motos ao rubro com uma dezena de pilotos ainda na luta pela vitória. Quatro marcas diferentes. Se não falarmos dos portugueses, levados por um ano inacreditável, apenas o vencedor de 2017 está de fora de entre os principais candidatos.

Em contrapartida, nos automóveis e também nos camiões, a razia é enorme e uma corrida que prometia ser animada perdeu todo o fulgor. Stephane Peterhansel – há que reconhecer que continua a ser o senhor Dakar – já tem uma hora e um quarto de avanço face à primeira Toyota que nem é a de Al-Attiyah e até de entre os seus colegas já não resta para tentar o tão ambicionado triunfo, Sebastian Loeb. O seu compatriota Cyril Despres, tão afundado na classificação, promete ser uma boa assistência rápida. O cenário é pouco animador. Um abraço para o André Villas-Boas e para o Ruben Faria que até estavam a fazer uma boa corrida tendo em conta a total inexperiência do piloto. Sobra-nos o Carlos Sousa!