Marega oferece liderança ao FC Porto no início de 2018

O Marítimo ainda criou problemas aos “dragões” enquanto esteve em igualdade numérica, mas os portistas garantiram a vitória com o segundo bis consecutivo do maliano.

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LUSA/MANUEL ARAUJO

Sem o fulgor dos últimos três jogos, em que goleou o Mónaco, V. Setúbal e V. Guimarães, o FC Porto cumpriu na derradeira jornada de 2017 e garantiu que iniciará o novo ano na liderança do campeonato. Perante um Marítimo demasiado cauteloso, mas que criou problemas aos “dragões” enquanto se manteve em igualdade numérica, os portistas construíram a vitória (3-1) com um golo de Reyes e um bis de Marega.

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Sem o fulgor dos últimos três jogos, em que goleou o Mónaco, V. Setúbal e V. Guimarães, o FC Porto cumpriu na derradeira jornada de 2017 e garantiu que iniciará o novo ano na liderança do campeonato. Perante um Marítimo demasiado cauteloso, mas que criou problemas aos “dragões” enquanto se manteve em igualdade numérica, os portistas construíram a vitória (3-1) com um golo de Reyes e um bis de Marega.

Repetindo a fórmula utilizada frente ao V. Guimarães para a Taça de Portugal, Sérgio Conceição voltou a entregar a ala direita a Maxi e Ricardo, colocando Marega e Aboubakar em zonas centrais. Do lado esquerdo, surgia uma das novidades: Brahimi voltou a ser titular; Corona regressou ao banco. Mais atrás, Conceição manteve a aposta numa dupla de centrais que se entendia em castelhano — Reyes continuou no “onze”.

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Para fazer frente ao 4x4x2 portista, Daniel Ramos reforçou a defesa. O treinador dos madeirenses apostou em três centrais (Zainadine, Drausio e Diney) e confiou em Ricardo Valente e Everton para provocar sobressaltos à defesa “azul e branca”. No entanto, o Marítimo quase que não existiu ofensivamente.

Procurando os flancos, o FC Porto desmontou a defesa do Marítimo pela primeira vez aos 10’ (remate de Brahimi ligeiramente ao lado) e três minutos depois foi a vez de Ricardo obrigar Charles a aplicar-se. O jogo era de sentido único e, sem surpresa, os “dragões” marcaram. Aos 19’, Alex Telles bateu um canto e Reyes, sem marcação, finalizou de cabeça.

Perante um Marítimo que se limitava a defender, o mais difícil parecia estar feito, mas o FC Porto levantou o pé e foi penalizado por isso. Com uma eficácia perfeita, os madeirenses marcaram na primeira vez que chegaram à área de José Sá: após uma primeira defesa do guarda-redes portista, China assistiu Fábio Pacheco que, com alguma sorte à mistura (desvio em Reyes), fez o empate.

Obrigado a aumentar novamente o ritmo de jogo, o FC Porto esteve perto de marcar pouco depois, por Marega, mas a tarefa portista ficou simplificada aos 39’, depois de Gamboa ver dois amarelos em três minutos e ser expulso. Na jogada seguinte, Marcano ameaçou, mas o golo dos “dragões” chegou mesmo antes do intervalo: assistido por Brahimi, Marega rematou cruzado e marcou à primeira equipa que representou em Portugal.

Com o Marítimo em desvantagem numérica e o FC Porto na frente do marcador, a segunda parte perdeu interesse. Sem que a equipa do Funchal, que não perdia há quase dois meses, criasse jogadas de perigo, os portistas foram ameaçando o terceiro e Marega, pela segunda jornada consecutiva, bisou: mais um grande passe de Brahimi e o maliano, de novo de pé esquerdo, fixou o resultado final.