Uma vitória amarga para a Holanda

Triunfo sobre a Suécia não chegou para impedir os nórdicos de seguirem para o play-off de apuramento para o Mundial.

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LUSA/Koen van Weel

Pela segunda vez consecutiva, a Holanda falha o acesso à fase final de uma grande competição. Depois do Europeu de 2016, a selecção "laranja" vai ver também pela televisão o Mundial de 2018. A vitória desta terça-feira, na despedida da fase de qualificação para a Rússia, teve um sabor francamente amargo.

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Pela segunda vez consecutiva, a Holanda falha o acesso à fase final de uma grande competição. Depois do Europeu de 2016, a selecção "laranja" vai ver também pela televisão o Mundial de 2018. A vitória desta terça-feira, na despedida da fase de qualificação para a Rússia, teve um sabor francamente amargo.

No que dizia respeito às contas do play-off, o assunto a tratar no Grupo A era entre a Holanda e a Suécia (dando de barato que a França vencia a Bielorrússia, última classificada, como veio a suceder). Só que a balança estava, à partida, muito desnivelado, com os nórdicos a apresentarem uma vantagem de 10 golos face aos holandeses no primeiro critério de desempate, em caso de igualdade pontual. Por isso, o triunfo da selecção orientada por Dick Advocaat foi inglório (2-0).

Em Amesterdão, era uma questão de honra fechar esta fase com um triunfo. E Arjen Robben apontou o caminho, inaugurando o marcador aos 16' (com um penálti à Panenka que esteve perto de fracassar) e ampliando aos 40', já depois de Wijnaldum e Vilhena terem desperdiçado boas ocasiões. Um desfecho que permitiu à Holanda igualar os 19 pontos da Suécia, que terminou em segundo (e prossegue para o play-off) graças à diferença de golos.

A França, longe de fazer uma exibição de encantar, cumpriu diante da Bielorrússia e impôs-se no Stade de France por 2-1, com golos de Griezmann (27') e Giroud (33'), aos quais os visitantes responderam por Anton Saroka (33'). Um resultado suficiente para confirmar a vitória no grupo e o apuramento directo para o Mundial, com quatro pontos de vantagem sobre a concorrência directa.

Por confirmar estava também a presença da Grécia no play-off, mas a conjuntura era totalmente favorável aos helénicos. Na última jornada, recebiam o rival mais frágil do Grupo H e um triunfo sobre Gibraltar era suficiente para assegurar o segundo lugar, atrás da apurada Bélgica. Um desfecho que se concretizcou com quatro golos (4-0), dois deles de Mitroglou (61´e 63') - os outros foram da autoria de Torosidis (32') e de Gianniotas (78').

A Bélgica aplicou a mesma fórmula a Chipre (4-0) e igualou a Alemanha como a selecção com mais golos marcados nesta fase de apuramento: 43 no total. Só o golo de Lukaku, aos 78', não teve o apelido Hazard na ficha de jogo: Eden (12' e 63') e Thorgan (52') contribuíram com os restantes.