Halep é a quinta líder em 2017

Foto
Simona Halep Reuters/JASON LEE

O dia, há muito esperado por Simona Halep, chegou. Ao atingir a final do China Open, a romena vai destronar Garbiñe Muguruza do primeiro lugar do ranking. Halep será a 25.ª líder do ranking WTA, criado em 1975, e a quinta a ocupar o trono durante a presente época, sucedendo a Angelique Kerber, Serena Williams, Karolina Pliskova e Muguruza. É o culminar de uma série de semanas consecutivas de Halep no "top-10", iniciada a 27 de Janeiro de 2014.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O dia, há muito esperado por Simona Halep, chegou. Ao atingir a final do China Open, a romena vai destronar Garbiñe Muguruza do primeiro lugar do ranking. Halep será a 25.ª líder do ranking WTA, criado em 1975, e a quinta a ocupar o trono durante a presente época, sucedendo a Angelique Kerber, Serena Williams, Karolina Pliskova e Muguruza. É o culminar de uma série de semanas consecutivas de Halep no "top-10", iniciada a 27 de Janeiro de 2014.

Nas últimas 52 semanas, a tenista de 26 anos venceu em Madrid, atingiu as finais de Roland Garros, Italian Open, Cincinnati, China Open e os quartos-de-final em Wimbledon. Aliás, nos últimos 13 torneios que disputou, Halep esteve entre as oito melhores em 11. Há duas semanas, a romena tinha garantido a presença nas WTA Finals, que irão juntar as oito melhores jogadoras em Singapura, entre 22 e 29 de Outubro.

“Foi o ano mais duro mas também o melhor ano. No início, foi muito difícil, estive lesionada e nem acreditei que iria estar em Singapura. Por isso, estar aqui, como número um, é óptimo, faz-me esquecer tudo o resto”, disse.

Nas meias-finais do Open chinês, Halep venceu, por 6-2, 6-4, Jelena Ostapenko (8.ª mundial), numa reedição da final de Roland Garros ganha pela ucraniana. Nesse encontro, Halep teve a primeira de quatro oportunidade de chegar ao topo do ranking. “O momento mais duro foi essa final. Tinha a oportunidade de ser número um e ganhar um Grand Slam. Fiquei devastada após esse encontro, mas disse a mim mesma que esse dia iria chegar, só tinha de ir para o court e trabalhar mais ainda”, revelou Halep, antes de elogiar a equipa técnica, liderada por Darren Chaill, o treinador australiano que levou Lleyton Hewitt e Andre Agassi ao primeiro lugar do ranking. “Tive excelentes pessoas à minha volta que me diziam todos os dias que ia conseguir. Liguei-lhe após o duche, pois precisava de deitar todas as emoções cá para fora. Ele disse que teve o número um mais novo [Hewitt], o mais velho [Agassi] e eu disse ‘eu sou a número um do meio’”, assegurou a romena.

Para conquistar o segundo título do ano, Halep terá que vencer no derradeiro encontro em Pequim, a francesa Caroline Garcia (15.ª), responsável pela eliminação de Petra Kvitova (18.ª), por 6-3, 7-5.

“Claro que é o melhor momento da minha vida e quero mantê-lo. E tenho mais alguns sonhos na minha carreira. Vou revelar um, apenas um: ganhar um Grand Slam”, anunciou. Halep é também a primeira tenista romena a chegar ao topo da hierarquia mundial, mas a segunda figura do ténis da Roménia a chegar tão alto depois de Ilie Nastase, o primeiro líder do ranking ATP, criado em 1973.

Na prova masculina, a final será discutida entre Rafael Nadal e Nick Kyrgios. Nas meias-finais, o líder do ranking masculino venceu o búlgaro Grigor Dimitrov (8.º), por 6-3, 4-6 e 6-1, enquanto Kyrgios (19.º) somou 11 ases e não sofreu qualquer break, para eliminar o alemão Alexander Zverev (4.º), por 6-3, 7-5.

Elias na final do challenger de São Paulo

Gastão Elias (146.º) venceu o duelo 100% português com Gonçalo Oliveira (227.º), por 4-6, 6-4 e 6-2, para se qualificar para a final do São Paulo Challenger. O número três luso vai procurar o sétimo título no Challenger Tour, primeiro em 2017, diante do vencedor do encontro entre os argentinos Renzo Olivo (135.º) e Andrea Collarini (266.º).