Muitos utentes de Sintra e Amadora preferem tratar-se noutros hospitais

A possibilidade de escolha do hospital onde um doente vai ser tratado foi utilizada no ano passado por mais de 10% dos utentes.

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Rui Gaudêncio

A possibilidade de escolha do hospital onde um doente vai ser tratado foi utilizada no ano passado por mais de 10% dos utentes referenciados para uma primeira consulta de especialidade pelo seu médico de família.

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A possibilidade de escolha do hospital onde um doente vai ser tratado foi utilizada no ano passado por mais de 10% dos utentes referenciados para uma primeira consulta de especialidade pelo seu médico de família.

Mas há locais onde a percentagem de utentes que pede ao médico para ir a um hospital diferente daquele que fica na sua área de residência é bem mais elevada do que esta média.

É o caso dos Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES) da Amadora, de Sintra, do Oeste Sul e, no Norte, do Grande Porto II-Gondomar. Neste último mais de 20% dos utentes optam por um atendimento noutra unidade hospitalar. Nos agrupamentos de centros de saúde da Amadora e de Sintra a percentagem ascende a quase 30%. Do lado oposto, nos ACES da Cova da Beira e do Baixo Mondego, esta possibilidade quase não é utilizada (apenas 0,30 e 1,30%).

No relatório do acesso do Ministério da Saúde adianta-se que, entre 2016 e 2019, vão ser construídos cerca de oito dezenas de novos centros de saúde, de raiz ou remodelados. Deste total, 34 foram oficialmente lançados já ao longo do ano passado.