Nelson Évora a saltar para mais uma medalha

Dez anos depois de ter sido campeão mundial, Nelson Évora vai nesta quinta-feira entrar na luta por mais uma medalha.

Foto
Nelson Évora EPA/FRANCK ROBICHON

Doze anos depois de se ter estreado em Mundiais de atletismo e dez anos depois de ter sido campeão mundial, Nelson Évora vai nesta quinta-feira (20h20) entrar na luta por mais uma medalha para juntar ao seu longo palmarés. O saltador português é um dos 12 finalistas do triplo salto nos Mundiais de atletismo que estão a decorrer em Londres e, mesmo que não esteja entre os melhores do ano, o seu estatuto (tem o terceiro melhor recorde pessoal do lote) e a capacidade mais que provada para produzir grandes saltos nos grandes palcos colocam-no entre os candidatos, se não ao ouro, pelo menos ao pódio.

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Doze anos depois de se ter estreado em Mundiais de atletismo e dez anos depois de ter sido campeão mundial, Nelson Évora vai nesta quinta-feira (20h20) entrar na luta por mais uma medalha para juntar ao seu longo palmarés. O saltador português é um dos 12 finalistas do triplo salto nos Mundiais de atletismo que estão a decorrer em Londres e, mesmo que não esteja entre os melhores do ano, o seu estatuto (tem o terceiro melhor recorde pessoal do lote) e a capacidade mais que provada para produzir grandes saltos nos grandes palcos colocam-no entre os candidatos, se não ao ouro, pelo menos ao pódio.

Esta é a sexta presença do atleta do Sporting nos Mundiais e será o mais velho entre os finalistas. Desde Helsínquia 2005 (em que não foi à final por pouco), Évora só não esteve na edição de 2013, por lesão, e tem uma boa tradição de ganhar medalhas nesta competição sempre que foi finalista.

Em Osaka 2007, Évora foi campeão com uma marca que ainda hoje é o seu recorde pessoal (e nacional) de 17,74m, batendo o gigante brasileiro Jadel Gregório. Dois anos depois, em Berlim, já com o título olímpico no bolso, Évora perdeu para o britânico Phillips Idowu (que tinha derrotado em Pequim) e ficou com a prata. Falhou os Mundiais de Moscovo em 2013, regressando em Pequim 2015 com uma medalha de bronze, atrás de Christian Taylor (que é um dos finalistas) e do cubano Pedro Pablo Pichardo (que não está em Londres por ter desertado de Cuba para Portugal).

Estes serão os segundos campeonatos em que Évora participa sem aquele que foi o seu treinador durante quase toda a carreira, João Ganço, e com o antigo saltador cubano Iván Pedroso. Já em 2017, Évora ganhou o triplo nos Europeus de pista coberta, em Belgrado, com aquela que é a sua melhor marca do ano (17,20m). É a sexta melhor entre os finalistas, sendo que Christian Taylor, o campeão mundial, olímpico e recordista de 2017, também está nesta final e é o único do ano a saltar acima dos 18m.