Oliveira/Melo Gouveia campeões nacionais de pares

Prova decorreu no Guardian Bom Sucesso com discussão nos seniores em simultâneo

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Francisco Oliveira e Tomás Melo Gouveia não deram hipótese em Óbidos

Os algarvios do Clube de Golfe de Vilamoura lideraram desde o primeiro dia e, apesar de uma segunda volta não tão bem conseguida, triunfaram com uma vantagem de 4 pancadas sobre Martim Batista e João Costa.

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Os algarvios do Clube de Golfe de Vilamoura lideraram desde o primeiro dia e, apesar de uma segunda volta não tão bem conseguida, triunfaram com uma vantagem de 4 pancadas sobre Martim Batista e João Costa.

Tomás Melo Gouveia e Francisco Oliveira totalizaram 147 pancadas, 3 acima do Par, após voltas de 70 e 77, enquanto João Costa e Martim Batista agregaram cartões de 76 e 75 para um resultado final de 151 (+7).

No Campeonato Nacional de Pares Seniores, que decorreu em simultâneo, no mesmo local, o britânico Ian Bolwell e o português António Pires do ACGB (Pestana Golf Resort da Quinta da Beloura), terminaram com o reinado do britânico David Gray e do dinamarquês Finn Kastrup, que tinham ganho por três vezes nos últimos quatro anos.

António Pires e Ian Bolwell totalizaram 159 pancadas, 15 acima do Par, com “scores” de 82 e 77, dilatando hoje a sua superioridade graças ao melhor cartão do torneio.

Finn Kastrup e David Gray, do Club de Golf do Estoril, que aos 18 buracos estavam a apenas 1 pancada dos líderes, terminaram a 4 dos agora novos campeões, com 163 (83+80), +19.

Pelo terceiro ano consecutivo não houve competição feminina.

Se o triunfo da dupla luso-britânica nos seniores pode ser considerada uma pequena surpresa dado o domínio que os ex-campeões exerceram em 2013, 2015 e 2016, já a vitória dos algarvios tem de ser apontada como expectável.

Francisco Oliveira tem brilhado este ano no circuito universitário americano, onde venceu um torneio (o Skyhawk Invitational, o seu 4º título de carreira nos Estados Unidos) e foi eleito jogador do ano pela Appalachian Athletic Conference (AAC), a liga de universidades norte-americanas situadas nos Estados do Tennessee, Kentucky, Geórgia, Carolina do Sul, Carolina do Norte e Virgínia.

Tomás Melo Gouveia tem estado a viver meses de glória com os triunfos na Taça da Federação Portuguesa de Golfe /BPI em 2016, no Campeonato Nacional Absoluto (Amador) Peugeot e (ainda em 2017) no 3º Torneio do Circuito FPG. Mereceu, por isso, o convite da FPG para o Open de Portugal @ Morgado Golf Resort, onde teve o privilégio de jogar ao lado da elite de profissionais do European Tour, entre os quais o seu irmão mais velho, Ricardo, o nº1 português.

Estes dois jogadores já tinham emparceirado antes, como recorda ao Gabinete de Imprensa da FPG o mais jovem dos irmãos Melo Gouveia:

«Já tinha jogado com o Francisco noutro Campeonato Nacional de Pares, em Santo Estêvão, em 2015, e gosto muito de jogar com ele. É um grande amigo meu e é sempre bom jogar com um bom amigo. Ficámos em 2º lugar nesse ano e era este título que nos faltava obter juntos. Tínhamos o objetivo de ganhar este torneio há algum tempo».

Em 2015 tinham perdido com Tomás Bessa e Renato Ferreira, dupla que repetiu a vitória em 2016 no Ribagolfe-2, mas que este ano não se apresentou para defender o título.

Os retumbantes sucessos recentes de Tomás Melo Gouveia levaram-no a alterar os seus planos iniciais. Quando no ano passado regressou a Portugal, após licenciar-se nos Estados Unidos, onde também competiu (pelo Rollins College, na Florida), o irmão de Ricardo só pensava em continuar a jogar como amador.

Chegou mesmo a empregar-se na sua área de gestão, numa empresa em Lisboa, mas, entretanto, como hoje divulgou, está finalmente a encarar a sério a possibilidade de uma carreira profissional como jogador de golfe.

«O meu estágio já acabou e agora estou a dedicar-me a cem por cento ao golfe, com o objetivo de tornar-me profissional no final do ano», disse, desejoso de seguir as pisadas de Ricardo Melo Gouveia.

Quanto a Francisco Oliveira, lembra que após o verão terá de voltar ao Estado norte-americano da Geórgia: «Ainda me falta um ano e meio lá. Agora, pela seleção nacional não tenho nada previsto, pelo que vou competir por minha conta em Portugal e no final de julho, em princípio, na Bélgica, Alemanha e Inglaterra».

Uma coisa é certa, em setembro, se os dois jogadores estiverem disponíveis para representar Vilamoura no Campeonato Nacional de Clubes Solverde, o treinador Joaquim Sequeira passará a ter esta opção como par.

A última vez que estes dois jogadores estiveram juntos nessa prova foi em 2014, mas Joaquim Sequeira optou por juntar Francisco Oliveira a Vítor Lopes. Já no ano passado foi Tomás Melo Gouveia a jogar ao lado de Vítor Lopes.

Se os três jogadores estiverem juntos e disponíveis, a equipa de Vilamoura terá várias opções de par e será interessante estudar a gestão do treinador da equipa.

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