FIFA vai passar a premiar melhor jogador da época

Prémio anual será entregue em Outubro, numa cerimónia que vai realizar-se em Londres.

Foto
Cristiano Ronaldo foi o melhor do mundo em 2016 Reuters/RUBEN SPRICH

O prémio de melhor futebolista do mundo, que a FIFA passou a entregar de forma autónoma após vários anos associada à Bola de Ouro — distinção atribuída pela revista France Football — vai deixar de abranger o ano civil para passar a cobrir a época desportiva. Esta é uma das propostas que o Conselho da FIFA, que se reuniu nesta terça-feira, em Manama, no Bahrein, vai levar ao Congresso do organismo que tutela o futebol mundial e que se realiza quarta e quinta-feira no mesmo local.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O prémio de melhor futebolista do mundo, que a FIFA passou a entregar de forma autónoma após vários anos associada à Bola de Ouro — distinção atribuída pela revista France Football — vai deixar de abranger o ano civil para passar a cobrir a época desportiva. Esta é uma das propostas que o Conselho da FIFA, que se reuniu nesta terça-feira, em Manama, no Bahrein, vai levar ao Congresso do organismo que tutela o futebol mundial e que se realiza quarta e quinta-feira no mesmo local.

“Decidiu-se realizar a segunda edição dos prémios oficiais do futebol mundial em Londres a 23 de Outubro de 2017. A cerimónia distinguirá os melhores desempenhos durante a temporada 2016-17”, pode ler-se num comunicado da FIFA. Cristiano Ronaldo foi distinguido no início deste ano com o prémio relativo ao ano 2016.

No Conselho da FIFA foram também discutidos os requerimentos para a apresentação de candidaturas à organização do Mundial 2026 (que será o primeiro em versão alargada a 48 selecções), com aquele órgão a definir os encargos relacionados com estádios e infra-estruturas, princípios de administração sustentável do torneio, protecção dos direitos humanos e do ambiente e modelo organizativo e legado.

O Conselho da FIFA também ratificou a proposta de distribuição das vagas para o Mundial 2026, com 16 lugares a caberem à UEFA. A confederação africana fica com 9,5; a asiática com 8,5; as duas confederações americanas têm 6,5 e a Oceânia 1,5. Este modelo prevê uma eliminatória intercontinental para atribuir as duas últimas vagas que vai envolver seis selecções.

Em discussão no Congresso da FIFA também estará uma proposta para levantar a interdição imposta ao Iraque de receber partidas internacionais “tendo em conta que a situação se mantém estável”.