INEM corta ambulâncias no serviço nocturno em oito concelhos

Maia, Guimarães, Chaves, Espinho, Covilhã, Aveiro, Anadia e Amadora deixam de poder contar com as viaturas de emergência entre a meia-noite e as oito da manhã. No próximo dia 1, há protestos.

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INEM alega falta de técnicos para tripular ambulâncias RUI GAUDÊNCIO

Oito concelhos do país vão deixar de ter ambulâncias durante a noite. O Jornal de Notícias conta, na sua edição desta sexta-feira, que Maia, Guimarães, Chaves, Espinho, Covilhã, Aveiro, Anadia e Amadora vão deixar de poder contar com o serviço de socorro do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), entre a meia-noite e as oito da manhã. 

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Oito concelhos do país vão deixar de ter ambulâncias durante a noite. O Jornal de Notícias conta, na sua edição desta sexta-feira, que Maia, Guimarães, Chaves, Espinho, Covilhã, Aveiro, Anadia e Amadora vão deixar de poder contar com o serviço de socorro do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), entre a meia-noite e as oito da manhã. 

Os ajustamentos do INEM são a resposta ao problema da falta de técnicos necessários para a fase crítica dos incêndios que se avizinha, ficando o socorro nocturno nas mãos dos bombeiros de cada um dos concelhos afectados.

"Nas localizações em que os meios próprios funcionam com um número de saídas muito baixo, é possível manter uma resposta local com a colaboração dos parceiros", esclareceu uma fonte do INEM ao JN, asseverando, porém, que a medida é temporária. É que o INEM já terá dois concursos a decorrer para contratar técnicos de emergência pré-hospitalar, esperando-se que no final do ano haja novos profissionais aptos a tripular as ambulâncias.

Contra esta medida, no próximo dia 1, em Guimarães, haverá uma manifestação de técnicos do INEM, cuja comissão de trabalhadores desmente que haja redundância de meios ou poucas chamadas de socorro. Pelo contrário: o Centro de Orientação de Doentes Urgentes terá dificuldade em encontrar meios disponíveis para responder aos pedidos de socorro em determinadas zonas.