Foi preciso um abanão para acordar o Benfica

Os tricampeões nacionais venceram o Desportivo de Chaves e conservam a liderança isolada do campeonato, mas só despertaram depois de terem sofrido um golo.

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O Desportivo de Chaves conseguiu muitas coisas nesta sexta-feira, no Estádio da Luz. Conseguiu mostrar por que razão está a realizar um campeonato tão bom, ocupando um tranquilíssimo sétimo lugar na classificação; conseguiu marcar um golo ao Benfica, algo que os “encarnados” não consentiam há quatro jogos; conseguiu assustar o tricampeão nacional, que foi para o intervalo empatado a um golo. E só não conseguiu mais e pontuar porque o Benfica fez uma segunda parte bem melhor do que a primeira, tendo justificado nesse período o triunfo por 3-1.

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O Desportivo de Chaves conseguiu muitas coisas nesta sexta-feira, no Estádio da Luz. Conseguiu mostrar por que razão está a realizar um campeonato tão bom, ocupando um tranquilíssimo sétimo lugar na classificação; conseguiu marcar um golo ao Benfica, algo que os “encarnados” não consentiam há quatro jogos; conseguiu assustar o tricampeão nacional, que foi para o intervalo empatado a um golo. E só não conseguiu mais e pontuar porque o Benfica fez uma segunda parte bem melhor do que a primeira, tendo justificado nesse período o triunfo por 3-1.

Tal como nos últimos dois encontros, o Benfica resolveu a partida nos segundos 45 minutos. Tinha sido assim com o Borussia Dortmund, com o Sp. Braga e foi assim com o Desp. Chaves.

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Antes do intervalo, o Benfica foi pouco melhor do que os flavienses. Marcou no primeiro remate que fez à baliza, num cabeceamento de Mitroglou e, para além disso, só dispôs de mais um lance de golo, quando o grego rematou pouco por cima da baliza de António Filipe, já perto do intervalo.

Muito pouco para colocar o Desp. Chaves em sentido. E a verdade é que a equipa de Trás-os-Montes nunca perdeu a noção do que tinha de fazer, mesmo quando estava em desvantagem, continuou a construir rápidos e perigosos contra-ataques e incomodou Ederson um par de vezes. Até que um remate soberbo, à entrada da área, de Bressan deu o merecido golo ao Desp. Chaves.

O intervalo chegou logo depois e fez bem ao Benfica. A equipa de Rui Vitória reentrou em campo mais veloz e determinada no segundo tempo e teve a sorte de chegar ao golo pouco depois do reatamento do encontro, num lance finalizado por Rafa.

Foi o melhor período dos benfiquistas, que durante dez minutos encostaram o Desp. Chaves à sua baliza e mostraram um futebol atractivo, veloz e que chegou a ser sufocante.

Mas o Desp. Chaves resistiu a esse período mais vistoso do Benfica e depois de se recompor, voltou a tentar lançar aqueles contra-ataques que já lhe tinham rendido um golo. Ederson voltou a ser decisivo nesta fase na baliza “encarnada”, destacando-se a parada que fez a um remate fantástico de Pedro Tiba a dez minutos dos 90’.

O Benfica tremia nesta fase, intranquilo com a vantagem mínima e com o aproximar do fim da partida. Mas uma bola mal aliviada por parte da defesa do Desp. Chaves e o poder físico de Mitroglou, já nos minutos finais do encontro, acabaram com o sofrimento “encarnado” e a ousadia dos flavienses.

O Estádio da Luz respirou finalmente de alívio, sentindo que estava garantido o triunfo e a liderança do campeonato por mais uma jornada. Tem agora a palavra o FC Porto.