Hospital de Santarém recorre a Torres Novas durante obras nos blocos operatórios

A conclusão das obras está prevista para o final do próximo ano, e até lá os serviços estão a ser garantidos por dois blocos temporários para cirurgia electiva (programada) e por três salas de cirurgia de ambulatório de que o hospital de Torres Novas dispõe.

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RUI GAUDENCIO / PUBLICO

O Hospital de Santarém vai usar duas salas operatórias do hospital de Torres Novas enquanto decorrerem as obras nos seus blocos operatórios, que prevê começar no início de 2017 e concluir no final do ano.

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O Hospital de Santarém vai usar duas salas operatórias do hospital de Torres Novas enquanto decorrerem as obras nos seus blocos operatórios, que prevê começar no início de 2017 e concluir no final do ano.

O presidente do Conselho de Administração do Hospital Distrital de Santarém (HDS), José Josué, disse que já foram lançados os concursos públicos para as obras e apetrechamento do Bloco Operatório Central e do Bloco de Partos, esperando que a adjudicação esteja concluída até ao final de Janeiro de 2017.

José Josué afirmou que até à conclusão das obras e do reapetrechamento, prevista para "os últimos meses de 2017", a actividade operatória do HDS está a ser garantida por dois blocos temporários para cirurgia electiva (programada) e por três salas de cirurgia de ambulatório de que o hospital dispõe.

A partir do início de 2017, "contará com mais duas salas operatórias que está a equipar no hospital de Torres Novas e que utilizará até à abertura dos novos blocos operatórios".

O presidente do HDS afirmou que os projectos, com um valor base de 5,5 milhões de euros "totalmente suportados por fundos do próprio hospital", incluem a requalificação e ampliação de quatro para cinco salas do Bloco Operatório Central, permitindo um aumento de 25% da capacidade instalada, "determinante para satisfazer o número de especialidades cirúrgicas de que o hospital dispõe".

Por outro lado, a requalificação, remodelação e modernização do Bloco de Partos irá permitir a criação de salas para dilatação e parto e sala operatória "com todas as condições para a mulher, acompanhante e profissionais", acrescentou.

Além das obras, o projecto inclui o apetrechamento com sistema de AVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado) que responda às exigências e especificidades dos blocos e reapetrechamento técnico, tecnológico e de inovação.

"Podemos afirmar que o Hospital de Santarém ficará dotado de blocos operatórios novos e com mais 25% de capacidade, e um Bloco de Partos que cumpre os melhores requisitos exigidos numa Maternidade moderna e humanizada", afirmou.
José Josué referiu a "larga experiência de colaboração e cooperação" com o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT, que integra os hospitais de Torres Novas, Tomar e Abrantes), apontando os apoios nos serviços de Urgência, nas consultas externas, nos blocos operatórios, nos meios complementares de diagnóstico e também nos internamentos.

"Neste momento o Hospital de Santarém tem ao seu dispor uma Unidade de Internamento com 28 camas no Hospital de Torres Novas, para utilizar de acordo com as suas necessidades", disse.