Houve 102 acidentes mortais em 2016, menos do que em 2015

Dos 102 acidentes de trabalho mortais, dois aconteceram com trabalhadores não declarados.

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15 dos acidentes mortais aconteceram em estaleiros, construções, pedreiras e minas a céu aberto Daniel Rocha

Se de 2014 para 2015, o número de acidentes mortais em Portugal aumentou de 135 para 142, de 2015 para 2016 diminuiu para 102. Estes são alguns dos dados disponibilizados nesta segunda-feira pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT).

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Se de 2014 para 2015, o número de acidentes mortais em Portugal aumentou de 135 para 142, de 2015 para 2016 diminuiu para 102. Estes são alguns dos dados disponibilizados nesta segunda-feira pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT).

Os dados estatísticos dizem respeito aos acidentes comunicados e que foram alvo de inquérito pela ACT, ocorridos entre 1 de Janeiro e 29 de Setembro de 2016. Neste período, e segundo informações da ACT, houve 102 acidentes de trabalho mortais, dois dos quais com trabalhadores não declarados. Os sectores, em que estes acidentes e mortes aconteceram, incluem a construção, agricultura, indústria transformadora, comércio, transportes e armazenagem.

Apesar de, no total, o número de acidentes mortais ter diminuído entre 2015 e 2016, aumentaram aqueles que ocorreram na indústria transformadora (21 para 24). A faixa etária que registou mais acidentes mortais, em 2016, foi a dos 45 aos 54 (embora haja 57 de idade desconhecida). No que toca ao grupo profissional, o número mais elevado (14) corresponde ao item “trabalhadores não qualificados”. Quanto ao local, o número mais alto (15) diz respeito a estaleiros, construções, pedreiras, minas a céu aberto.