Boccia conquista bronze no Rio de Janeiro

Portugal bateu a Argentina por 6-2 e conquistou segunda medalha lusa nos Jogos Paralímpicos.

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Segunda medalha para Portugal nos Jogos Paralímpicos Ueslei Marcelino/Reuters

A equipa portuguesa de pares mistos formada por Abílio Valente, António Marques, Cristina Gonçalves e Fernando Ferreira conquistou esta segunda-feira a medalha de bronze em boccia BC1/BC2, ao bater a Argentina por 6-2, nos Jogos Paralímpicos Rio2016. Na sexta-feira, Luís Gonçalves tinha conquistado a primeira medalha de bronze nos 400 metros T12 (deficiência visual).

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A equipa portuguesa de pares mistos formada por Abílio Valente, António Marques, Cristina Gonçalves e Fernando Ferreira conquistou esta segunda-feira a medalha de bronze em boccia BC1/BC2, ao bater a Argentina por 6-2, nos Jogos Paralímpicos Rio2016. Na sexta-feira, Luís Gonçalves tinha conquistado a primeira medalha de bronze nos 400 metros T12 (deficiência visual).

O boccia é uma modalidade exclusiva dos Jogos Paralímpicos, que consiste em lançar bolas tentando deixá-las o mais perto possível de uma bola alvo, e é destinada a atletas com deficiência motora - paralisia cerebral em cadeira de rodas ou doenças neuromusculares -, que pode ser disputada individualmente, em pares ou por equipas de três elementos, sem divisão por género.

Na modalidade, designado pelas iniciais BC, os atletas são divididos em quatro classes, numeradas de 1 a 4. As classes 1 e 2 são destinadas a atletas que jogam com a mão ou com o pé, a 3 agrupa os atletas que jogam com calhas, e a 4 os praticantes que sofrem de doenças neuromusculares. 

Entretanto, Mário Trindade está apurado para a final dos 400 metros T52, prova para atletas com deficiência motora que competem em cadeira de rodas.Mário Trindade, que já tinha marcado presença na final dos 100 metros T52, em que foi sexto classificado, conseguiu nas eliminatórias de hoje a melhor marca pessoal da época, com 1m02,51s. A final dos 400 metros T52 está marcada para terça-feira, às 14.20 horas de Portugal.

Por seu lado, David Grachat ficou a seis centésimos da final dos 100 metros livres S9, prova que concluiu em nono lugar, atrás do japonês Takuro Hiamada - o último a garantir presença na final.

Apesar de tudo, Grachat conseguiu pela primeira vez em oito anos um tempo abaixo dos 58 segundos. Grachat, que sexta-feira foi oitavo na final dos 400 metros livres S9, fez 57,90 segundos.
"Fiz o meu segundo melhor tempo de sempre. Mas foi um nono lugar e fica sempre aquele amargo” lamentou, mesmo tendo ficado perto do recorde pessoal de 57,55 segundos.
David Grachat vai ainda disputar as eliminatórias dos 50 metros livres.
"Vai ser difícil, mas vou tentar ir à final. Quero dar o meu melhor", afirmou o nadador do Gesloures.

Também Simone Fragoso falhou a presença na final dos 50 metros livres S5, ao nadar em 46,49 segundos a respectiva série.
"Fiz uma boa prova, numa distância que não é a minha. Bati muito bem as pernas, mas a frequência da braçada não foi a habitual. Às vezes só me lembro de que tenho pernas", admitiu a atleta, portadora de nanismo.

Simone Fragoso já nadou os 50 metros mariposa e vai participar nas eliminatórias dos 200 metros estilos e 50 metros costas.
A nadadora do Sporting quer "baixar dos 4m30s" nos 200 metros, admitindo que “os 50 são uma distância muito complicada".