Atleta polaco leiloa medalha de prata a favor de menino com cancro raro

"O destino deu-me a oportunidade de aumentar o valor da minha 'prata'", escreveu o atleta no Facebook.

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Piotr Malachowski com a medalha de prata que conquistou no Rio de Janeiro REUTERS/Alessandro Bianchi/File Photo

O atleta polaco Piotr Malachowski vendeu a medalha de prata que conquistou no lançamento do disco nos Jogos Rio 2016, para ajudar um menino de três anos que sofre de retinoblastoma, um tumor ocular. "Fiz tudo o que estava ao meu alcance para a conseguir [medalha de ouro]. Infelizmente, desta vez, não funcionou. Mas o destino deu-me a oportunidade de aumentar o valor da minha 'prata'", escreveu no Facebook.

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O atleta polaco Piotr Malachowski vendeu a medalha de prata que conquistou no lançamento do disco nos Jogos Rio 2016, para ajudar um menino de três anos que sofre de retinoblastoma, um tumor ocular. "Fiz tudo o que estava ao meu alcance para a conseguir [medalha de ouro]. Infelizmente, desta vez, não funcionou. Mas o destino deu-me a oportunidade de aumentar o valor da minha 'prata'", escreveu no Facebook.

Piotr Malachowski lançou um apelo para angariação de fundos para Olek Szymanski, um menino que sofre de um cancro raro que apenas atinge crianças com menos de cinco anos. O atleta lançou um leilão no www.charytatywni.allegro.pl, um portal que ajuda organizações não-governamentais a recolher fundos para os seus objetivos de caridade.

O objectivo era angariar verbas para enviar o pequeno Olek Szymanski para receber tratamento nos Estados Unidos, já que a Polónia carece da tecnologia necessária para lidar com a doença. A operação ao olho do menino custará 125 mil dólares norte-americanos (cerca de 112 mil euros).

Na quarta-feira, Piotr Malachowski – que também foi prata nos Jogos de Pequim 2008 – escreveu no Facebook que a missão tinha sido um sucesso, indicando que Dominika e Sebastian Kulczyk, herdeiros do falecido milionário polaco Jan Kulczyk, tinham comprado a medalha ao fazer a oferta mais elevada.

"Fomos capazes de mostrar que juntos podemos fazer milagres. A minha medalha de prata vale hoje muito mais do que valia há uma semana", afirmou o atleta.