Ainda há bom senso em Bruxelas

Entre os que receavam o pior e os que não acreditavam que fosse possível, houve previsões para todos os gostos e, na hora da decisão, da esquerda à direita, foram várias as imagens futebolísticas. Carlos Moedas falou no jogo França-Islândia; Catarina Martins pediu que deixassem a Alemanha ser campeã este domingo. Num momento em que o futuro da União Europeia está a ser testado a um ritmo diário, em que muitos estão desiludidos com os desequilíbrios de poder, outros tantos com a pouca democracia e outros — talvez mais ainda — com a incapacidade de resposta perante a maior crise humanitária desde a II Guerra Mundial, seria um erro aplicar sanções a Portugal por causa de uma ofensa de 0,2%, independentemente de se procurarem os culpados. Seria desproporcionado, improdutivo, contraproducente e injusto. A decisão da Comissão Europeia mostra que ainda há bom senso em Bruxelas. E que a Alemanha manda, mas não manda tudo.

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Entre os que receavam o pior e os que não acreditavam que fosse possível, houve previsões para todos os gostos e, na hora da decisão, da esquerda à direita, foram várias as imagens futebolísticas. Carlos Moedas falou no jogo França-Islândia; Catarina Martins pediu que deixassem a Alemanha ser campeã este domingo. Num momento em que o futuro da União Europeia está a ser testado a um ritmo diário, em que muitos estão desiludidos com os desequilíbrios de poder, outros tantos com a pouca democracia e outros — talvez mais ainda — com a incapacidade de resposta perante a maior crise humanitária desde a II Guerra Mundial, seria um erro aplicar sanções a Portugal por causa de uma ofensa de 0,2%, independentemente de se procurarem os culpados. Seria desproporcionado, improdutivo, contraproducente e injusto. A decisão da Comissão Europeia mostra que ainda há bom senso em Bruxelas. E que a Alemanha manda, mas não manda tudo.